Jorge Lordello: PIX virou mania nacional e objeto de desejo de bandidos

O PIX é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil que viabiliza transferências eletrônicas de qualquer valor. Para pagar ou transferir via PIX, o usuário precisa inserir, no aplicativo do seu Banco, a conta do usuário recebedor.

Quem usar o PIX para receber, deverá apresentar os seus dados ao pagador para que ele determine a ordem. Esse processo pode ser facilitado usando a chave PIX, o QR Code PIX ou o PIX Cópia e Cola. O Banco Central informa que o PIX é gratuito para pessoas físicas e Microempreendedores Individuais (MEIs).

Em pouco tempo o PIX caiu nas graças dos brasileiros. No ano passado já tínhamos mais de 380 milhões de Chaves PIX. No mês de dezembro/21 foram realizadas 2 bilhões e 900 milhões de transações utilizando esse sistema.

Por outro lado, os marginais criaram modalidade criminosa chamada pela imprensa de “quadrilha do PIX”, que tem como objetivo, em diversas partes do Brasil, realizar transferências ilícitas através de celulares de suas vítimas, mediante, furto, roubo, sequestro e golpes.

Chegamos ao ponto de criminosos criarem perfis em aplicativos e sites de relacionamentos para atrair vítimas para emboscadas. Muita gente tem me enviado mensagens através das redes sociais solicitando dicas para minimizar riscos em relação às quadrilhas especializadas. Vou apontar as seguintes estratégias:

1) Usar o PIX somente através do internet banking no computador de sua residência.

2) Usar o PIX em celular que deverá ser mantido em casa somente para essa finalidade e para outras transações bancárias. Nesse caso, o usuário deverá ter outro celular para portar fora da residência, que não contenha apps de bancos.

3) Para quem não abre mão de ter app de banco nos celular que carrega diariamente, indico que não deixe o ícone do app exposto na página principal do celular. O ideal é esconder em pasta interna para que não seja facilmente descoberto. No entanto, deixo claro que a orientação mais segura é de que as transferências via PIX devem ser viabilizadas somente em aparelho que esteja na residência.

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Jorge Lordelo

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Imagem 01: Créditos Marcello Casal Jr – Agência Brasil

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