Yara Prado: Proclame sua autoestima!

 Olá. Maravilhosas!

Esta semana foi comemorada a Proclamação da República, ocorrida no dia 15/11/1889.

Fato histórico que traz algumas reflexões e nos faz revisitar a história do Brasil.

 “Yara! Mas o que tem esse fato a ver com a autoestima?”

 “Tudo!”

 Vamos comigo que vocês iram entender.

Resumidamente a Proclamação da República foi resultado de uma articulação entre militares e civis insatisfeitos com a monarquia por motivos salariais, carreira, somado ao direito de manifestação sobre posições políticas, o que tinha sido tolhido pela monarquia. Também grupos da sociedade pleiteavam o direito de participação pela via eleitoral. Por fim, a questão abolicionista também somou forças ao movimento republicano.

Em razão desses fatos houve a Proclamação da República que pôs fim ao Império, onde o sistema de governo era definido por critérios hereditários, mantendo-se no poder toda a vida e posteriormente passado para seus descendentes. Assim o Imperador Dom Pedro II e a família real foram expulsos do Brasil.

Uma das consequências da Proclamação da República foi a mudança do sistema de governo que passou a ser republicano, onde o chefe do Estado é denominado presidente da república, sendo eleito pelo voto do povo.

A partir da Proclamação da República, eventos históricos deram início a inserção das mulheres na participação política no Brasil, como Josefina Álvares de Azevedo (jornalista, escritora e precursora do feminismo no país) que defendeu o voto feminino. Após várias tentativas rejeitadas, somente em 1932, sob o governo de Getúlio Vargas, as mulheres puderam votar, sendo o voto facultativo.

E na constituição de 1934 ficou estabelecido que “é eleitor o cidadão acima de 21 anos, sem distinção de sexo”. Grande vitória para nós mulheres e isso ainda não tem 100 anos que aconteceu!

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“Tudo bem, Yara, mas voltando para a autoestima, o que você me diz?”

Em primeiro lugar cabe registrar a necessidade de mudança de um sistema de governo por outro. E para que isto ocorresse, houve necessidade de mudança, confiança, liderança de determinados grupos. Nesse contexto estava presente a autoestima elevada dos homens que lideravam e acreditavam nos seus propósitos.

Por outro lado, tivemos a grande conquista, graças as mulheres que se empoderaram e enfrentaram os referidos regimes totalitários.

Para se ter essa coragem, confiança, representação, as mulheres da época trabalharam sim sua autoestima, aumentando sua percepção de capacidade. Elas além de acreditarem nas suas propostas, acreditaram em si mesmas, que seriam capazes de mudar e expressavam a importância de participar do pleito eleitoral! Isso também é autoestima, defender as suas causas.

Geralmente relacionamos a autoestima somente a fatores externos de apresentação pessoal e beleza, mas a autoestima é relacionada a qualquer opinião, posicionamento e afirmação que você tenha a respeito de você mesma, sendo boa ou ruim. Daí extraímos que a autoestima pode envolver aspectos tanto físicos como intelectuais. E precisamos trabalhar em todas estas frentes.

Se você pensa que pode ou se você pensa que não pode, você está certo!

Como dizia Henri Ford.

Na autoestima intelectual precisamos destacar nossas habilidades e experiências de vida, você já parou para listar quantas coisas incríveis você consegue fazer?

 Você pode ou não ser reconhecida por isso, mas pare para pensar ao longo do seu dia, da sua semana, como você consegue lidar com todas as tarefas e imprevistos que acontecem.

Temos que aprender a reconhecer e valorizar essas pequenas vitórias e depender menos de validações vindas de outras pessoas.

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Se a admiração externa acontecer melhor ainda, mas seu senso de vitória não pode depender dela.

Esta semana proponho um desafio, listar todos os dias pelo menos três pequenas vitórias do seu dia! Escreva, enumere-as! Fale em voz alta e Proclame suas virtudes e vitórias!

Quanto mais sentidos você envolver nessa atividade, mais resultado você terá!

Me conta aqui nos comentários sobre a sua experiência.

Até semana que vem!

Beijos

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem: Arquivo pessoal da colunista

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/proclamacaodarepublica.htm

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