Sem notar se viram pulsando sonhos bons
Esperança de vida que não aflorava há tempos.
Olhavam-se nos olhos e sentiam o mesmo gosto,
O brilho incandescente de quem quer ir além…
A música erudita dos mestres esquecidos.
Pouco a pouco, o sorriso dela foi tomando forma.
Ganhando espaço e ruas nuas e,
Num eco profundo e lancinante percebeu que as mãos dele enlaçavam seu corpo como se pudesse ocultá-la do mundo em um abraço.
Ali naquele espaço diminuto, eram só ela e ele, suas vozes e fantasmas.
O escuro e a luz.
A completude de quem descobre ter ao seu lado, não a parte, mas, a inteireza.
Pés que já caminharam universos particulares, entrelaçados como nós,
Suas bocas e sonhos respirando no mesmo ritmo.
A doce realidade, ao acordar, de que eram Um.
O amor dela. Dele, o amor. E o presente…
A vida que se abriu ali, naquela fresta do tempo…
E a nova foto no porta retratos, que há de contar histórias infinitas.
Embalar gerações
E transpor, o que aos olhos comuns parecia impossível.
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