Oie, tudo bem por aí?!
Como a próximo Check-in especial Fórmula 1 é só no final do mês, quero trazer alguns fatos sobre o sucesso do esporte aqui no Brasil
O brasileiro voltou a falar sobre Fórmula 1. Os domingos, desde mês de março, estão sendo na frente da TV. Ou do tablet, computador e celular.
O fato é que o glamour dos Grandes Prêmios de automobilismo promete mais um ano de sucesso. Prova disso são os ingressos – já esgotados – para a corrida em São Paulo.
Lembrando que o evento acontece só em 5 de novembro. E, será o palco da 22º e antepenúltima etapa da temporada de 2023.
Caso você é do time sem ingresso, calma. Ainda há esperanças
Os lotes são liberados em etapas. Além do mais, sempre é possível adquirir os tickets de terceiros pela Internet. Mas fique atento aos golpes.
Caso você mesmo não seja um fã da F1, com certeza já ouviu o assunto por aí.
O sucesso da série na Netflix, Lewis Hamilton e um piloto brasileiro são alguns dos motivos da Fórmula 1 ter voltado com tudo ao gosto dos brasileiros.
Logo, apaixonado ou não pelo esporte, vale ficar atento ao assunto. Para não ser o último na linha de chegada.
Então, vamos abordar melhor os motivos que estão fazendo os brasileiros voltarem a se interessar pela F1.
Nova transmissão
A rede Globo foi a responsável, durante muito tempo, por transmitir as corridas na tv aberta. Porém, desde a temporada de 2021, essa função é da Band.
Claro que é notável o sucesso das transmissões do time Globo. Galvão Bueno e Cléber Machado deixaram corridas marcadas na nossa memória.
Como esquecer o bordão “Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil!”. Acompanhado da saudosa melodia da vitória? Tudo magistralmente comandado pelo icónico Galvão Bueno.
Para o jornalista Cleber Machado a história virou meme. Tudo por conta do “Hoje sim, hoje sim… hoje não”! Nitidamente decepcionado com o jogo de equipes da Ferrari. Resultando em um amargo 2º lugar para o piloto Rubinho Barrichello.
Entretanto, a Band soube ocupar bem esse “vazio”. Logo, Sérgio Maurício tornou-se o narrador queridinho dos brasileiros. Somando a isso, a emissora elevou a qualidade das transmissões.
Destaque para a grande equipe jornalística e de comentaristas.
E ainda, para as longas horas de transmissão. Na Band a Fórmula 1 é o principal produto. Sendo assim, cobertura total de todos os eventos.
Sucesso da séria Dirigir para Viver
Quanto o assunto é Fórmula 1, atualmente não podemos deixar de falar sobre o efeito Netflix. Dirigir para viver é a série que vem colecionando fãs pelo mundo, desde sua estreia em 2019.
Com a 5ª temporada já em cartaz, promete mais um ano de sucesso. Com o enredo que conta a rotina de pilotos e equipes é impossível não se apaixonar pelos personagens desta história.
Já que a série traz o dia a dia da categoria o resultado é a humanização de um esporte visto com tanto glamour pelo público. Isso sem contar a popularidade de alguns, até então pouco desconhecidos.
Por exemplo, o carisma de Gunther Steiner, chefe da equipe Haas. Impossível não se apaixonar.
As mulheres no paddock
Que as mulheres vão dominar o mundo já sabemos. Porém a história é lenta e na prática o reconhecimento vem devagar.
Mesmo assim não podemos ser injustas. É preciso reconhecer que algumas coisas mudaram, e para melhor.
O esporte é um bom exemplo deste reconhecimento. Logo, a participação feminina, na F1, é mais um dos motivos dos brasileiros voltarem a se interessar pelo esporte.
Elas estão presentes no jornalismo e até mesmo nas grandes equipes. Sugiro ficar de olho, principalmente, no crescimento online.
A exemplo de Leticia Sampaio, formada em Arquitetura e Urbanismo, apaixonada pelo esporte. CEO do site Mulheres no Paddock, já é sucesso no Instagram (@mulheresnobaddock).
O carisma de Lewis Hamilton
Depois de conquistar o título de cidadão brasileiro, o piloto inglês Lewis Hamilton, sacramentou seu sucesso entre os brasileiros.
Sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 e, assumidamente fã de Ayrton Senna, não precisa fazer esforço para agradar.
Basta lembrar sua atuação no GP Brasil em 2021. Largando da 10ª posição, Hamilton mostrou todo seu talento e venceu no Autódromo de Interlagos.
Mesmo com uma temporada sem vitórias em 2022, o piloto é sempre um motivo para os brasileiros assistirem as corridas.
O sucesso de Lewis Hamilton no país é tão grande que recentemente foi escolhido para ser a estrela de uma campanha publicitária de um grande banco brasileiro.
E, por último, mas não menos importante:
Um piloto brasileiro na Fórmula 1
Desde 2017 o Brasil não tem um representante categoria de elite do automobilismo. O último piloto foi Felipe Massa.
Mas a temporada de 2023 encerra esse jejum com a contratação de Felipe Drugovich. A equipe é a britânica Aston Martin.
O atual campeão da Fórmula 2, aos 22 anos, será o piloto reserva. Dividindo espaço com Fernando Alonso e Lance Stroll.
Neste posto ele participará do Programa de Desenvolvimento da Aston Martin.
“Para mim, 2023 será uma curva de aprendizado: estarei trabalhando com a equipe de F1, mas meu objetivo principal é aprender e me desenvolver como piloto.” É a promessa do mais novo brasileiro na F1.
Felipe Drugovich, guarde esse nome.
Espero que você, mesmo não sendo tão fã da Fórmula 1, continue essa viagem pelos hotéis onde acontece esse grande evento esportivo. O próximo destino já está confirmado no Azerbaijão.
Nos vemos por lá. Um beijo e até o próximo Check-in da Lau.
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