Essa frase pode parecer inofensiva, mas, quando repetida várias vezes, se transforma em uma fonte significativa de ansiedade.
“E se… eu conseguisse outra carreira?” “E se… eu tivesse permanecido naquele relacionamento?” “E se… algo der errado?” “E se… as pessoas não gostarem de mim?” “E se… eu tivesse dito outra coisa?” “E se… eu tivesse seguido outro caminho?”
Quantos desses “e se” aprisionam você? Em vez de nos motivarem, esses questionamentos muitas vezes nos mantêm reféns de cenários que nunca aconteceram ou talvez nem acontecerão. Mas por que insistimos em buscar respostas para perguntas que existem apenas em nossa mente?
O poder paralisante dos “E se”
Os “E se” costumam aparecer quando algo sai diferente do esperado ou quando passamos por decisões importantes. Muitas vezes, são vistos como reflexão, mas que podem alimentar arrependimento, frustração e medo do futuro incerto. Pensamentos como “E se eu tivesse ficado naquele relacionamento?” nos deixam insatisfeitos com o presente, mesmo sem sabermos se outra escolha teria sido realmente melhor.
Esses questionamentos podem ser úteis ao planejar o futuro, mas, quando se tornam constantes, acabam drenando nossa energia, tirando nosso foco e até nos paralisando, pois nos afastam do que está acontecendo agora.
A armadilha do “E se”
Ficar preso a esses questionamentos nos aprisiona ao passado ou ao futuro, e nos desconecta do presente e da capacidade de valorizar as pequenas conquistas do cotidiano. Ao focarmos no agora, podemos romper esse ciclo e entender que, embora não possamos controlar o que está por vir, sempre podemos escolher como reagir.
A liberdade de escolha
Quando estiver nesses questionamentos, respire fundo, traga sua atenção para o agora e em vez de perguntar “E se eu fracassar?”, experimente se questionar “O que posso aprender com essa experiência?”. Ou, no lugar de “E se eu tivesse escolhido outro caminho?”, pense “O que posso fazer agora para alinhar este caminho aos meus valores?”
A liderança de si mesmo começa no presente, onde você está.