18 é assim que acaba
Créditos: Avaré

Acredite em mim, os sinais estão lá, desde o início.

No meio de tantas emoções de amor, cheias de adrenalina…

Algo não se encaixa, mas ele diz que me ama tanto…

Como saber se estou em um relacionamento abusivo emocional?

“É Assim Que Acaba” , resume de forma genial os relacionamentos abusivos emocionais, que seguem para os físicos e podem passar pelos abusos financeiros, e  confesso, conheço a dor.

Estava ansiosa para ver o filme, no fundo sabia que existia algo de conhecido ali.

A protagonista, Lily Bloom, é linda, forte, cheia de sonhos, e banca suas escolhas…  ela representa nós mulheres , que em algum momento,  precisam tomar uma difícil decisão: escolher a si mesmas, mesmo ainda amando.

A história passa por momentos de muito romance, misturado a memórias de sua família, mais relacionadas as histórias do relacionamento de seus pais. Não é tão óbvio para Lily, mas ela está  presa em um relacionamento abusivo.

Ela verdadeiramente o ama, e está feliz naquela relação, porém sempre existe um gatilho que faz a outra pessoa explodir, e quando surge o medo de perde-la, o outro volta com todo o romance, e isso vira uma montanha russa.

Em algum momento é necessário tomar uma  decisão que é dura, é dolorosa, e também libertadora. Lily nos ensina o que é ter coragem para enfrentar o medo, os limites, as memórias, o sentimento de amor anda existente com um bebe recém nascido nos braços, para romper com os padrões familiares que ela mesma toma consciência.

E com muita gentileza escolhe um caminho diferente.

Nas constelações familiares percebemos que muitas de nossas vivências estão totalmente ligadas ao nosso amor pelas histórias de nossos pais, avós, bisavós etc…

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Quantas vezes somos leais a histórias que nem são nossas?

Quantas vezes nos pegamos repetindo os mesmos ciclos emocionais?

Muitas vezes não percebemos, mas essas lealdades invisíveis nos aprisionam em situações que não nos fazem nada bem, e que podem destruir nosso futuro através da desesperança em nós e nos outros.

A boa notícia é que podemos quebrar esses ciclos.

O começo de tudo é em primeiro: tornar consciente.

Segundo: Ter coragem para dizer não. Para abandonar o que nos incomoda. Para romper com o que nos impede de prosperar. Coragem para encarar as feridas do passado e colocar no lugar o aprendizado. E mesmo que doa, e posso garantir vai doer… mesmo amando, escolher a si mesma(o).

Nas minhas mentorias trabalhamos estas questões sistêmicas e podemos assim fazer novas escolhas, e ressignificar os traumas.

Leva tempo, é um processo, mas é libertador.

Gandi já disse algo mais ou menos assim:

Se no universo fora de você estiver tudo em paz, mas dentro de você estiver um caos, algo está errado. Se no universo fora de você estiver um caos, mas dentro de você estiver em paz, está tudo certo.

No filme ¨È assim que acaba¨, Lily teve que encontrar de alguma forma, sua força e coragem  para fazer talvez a  escolha mais difícil de sua vida.

No filme de minha vida eu também encontrei a minha força e coragem para fazer talvez a escolha mais difícil de minha vida.

Espero que no filme de sua vida,  você também tenha força e coragem para poder romper com os ciclos de sofrimento e criar uma nova e libertadora realidade.

Busque ajuda!

A vida vale cada dia a mais de liberdade, o mundo é vasto com bilhões de pessoas disponíveis para vivermos em comunhão.

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Mais vale a solitude do que a solidão á dois.

Nos vemos em breve,

Ou me chame para trocarmos um momento de bate papo!

@lu.boucault

Até mais

Luciana Boucault

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