Repeti a história de meus pais, e agora?

Se você chegar a esta conclusão, numa tarde chuvosa de uma cidade qualquer como São Paulo, já se sinta vitorioso.

Você faz parte de uma pequena parcela de pessoas que está mais desperta para os padrões de repetição familiar.

Já ouviu falar em padrões de repetição?

Como posso verificar isso na minha vida familiar?

Existe mesmo correlação entre meu comportamento e de meus pais?

Isso é bom ou ruim? Depende….!

Primeiro passo:

Crie uma árvore genealógica.

Para criar uma árvore genealógica que capture as nuances do seu sistema familiar,  inicie  registrando os dados básicos de cada membro, como nomes completos, datas de nascimento, casamento e morte.

Avance para detalhes    mais específicos, como histórias, fotos  e documentos importantes.

Pontos a considerar:

• Registros oficiais como certidões de nascimento, casamento e óbito.
• Entrevistas com familiares mais velhos para capturar histórias e detalhes que só uma boa xícara de café pode liberar.
• Revise álbuns de fotos antigos e documentos como cartas.
• Tente se lembrar das histórias contadas, é uma fase meio detetive.

1. Comece com o que você sabe: Comece com você e sua família. Reúna informações básicas sobre cada membro: nomes completos, locais de nascimento, casamento e morte.
2. Documentos e Registros: Certidões de nascimento, casamento e óbito são fonte primária. Documentos de imigração, registros militares e censos também são valiosos. Não subestime o valor das fotos antigas e cartas que podem conter detalhes únicos.
3. Entrevistas com Familiares: Converse com parentes mais velhos. Eles são baús de memórias e podem fornecer informações não documentadas, histórias que trazem vida aos nomes e datas.
4. Organização das Informações: Utilize software de genealogia como Ancestry ou MyHeritage para organizar e visualizar os dados. Eles oferecem ferramentas para  construir e visualizar sua árvore genealógica de maneira intuitiva e compartilhável.
5. Verificação de Dados: Certifique.se de confirmar todas as informações que coletar. Erros podem se perpetuar se  não forem corrigidos.

Onde entra as Constelações Sistêmicas:

1. Identificação de Padrões: Observe eventos e comportamentos recorrentes em sua família, como divórcios, doenças, problemas financeiros ou conflitos recorrentes. Anote esses padrões na sua árvore.
2. Dinâmicas Familiares: Identifique relações tensas ou desequilibradas. Há alguém excluído ou negligenciado na família? Esses desequilíbrios podem reverberar ao longo das gerações.
3. Representação Visual: È comum durante uma sessão usarmos  figuras ou objetos para representar membros da família e suas relações. Esse exercício pode ajudar a visualizar as dinâmicas e identificar   áreas de conflito ou desconexão.
4. Resolução de Traumas: Trabalhe com um facilitador de Constelações  Sistêmicas para explorar esses padrões em profundidade. Através de sessões guiadas, você pode encontrar maneiras de curar traumas e restaurar o equilíbrio no sistema familiar.
5. Reflexão e Ação: Após identificar os padrões, reflita sobre como eles impactam sua vida. Desenvolva estratégias para quebrar ciclos negativos e promover um ambiente mais saudável para as futuras gerações.

Integrando as Duas Abordagens

Combinar a criação de uma árvore genealógica detalhada com a prática das   Constelações Sistêmicas pode proporcionar uma compreensão mais profunda das raízes e dinâmicas da sua família.

• Conexão com o Passado: Entender a história de sua família pode trazer uma sensação de pertencimento e continuidade.
• Cura e Crescimento: Identificar padrões e traumas permite iniciar processos de cura, não só para você, mas para toda a família.
• Legado Positivo: Esta jornada não é apenas sobre o passado, mas também sobre criar um futuro melhor. Ao compreender e resolver as dinâmicas familiares, você pode deixar um legado positivo para as gerações futuras.

Investir tempo e energia nessa exploração pode levar a descobertas reveladoras e transformadoras.

Até mais