“O único lugar onde o Sucesso vem antes do Trabalho é no dicionário”. Contam que essa frase famosa é de nada mais, nada menos do que Albert Einstein. E trazendo-a para uma forma mais simples, quer dizer que o trabalho, a dedicação, o empenho e a vontade de se superar é uma chave muito valiosa para se manter em alta na vida, no esporte e alcançar os objetivos que se deseja.
E pensando sobre isso, lembrei de tantas histórias que escutei de meu bisavô, que era italiano e chegando ao Brasil, construiu como muitos imigrantes sua história de vida, misturada na vida desse país e da Cidade de São Paulo.
Nos anos 30, conta ele, trabalhadores de fábrica, motoristas de caminhão e na construção civil, trabalhavam mais de oito horas por dia, todos os dias sem folga e se reuniam nos finais de semana, ou em raras vezes durante a semana para praticar o futebol, quase artesanal, bem raiz, bem amador e apaixonado.
Não eram pagos, ou seja não eram profissionais, muito longe disso.
Por que na necessidade de praticarem uma atividade física, e o futebol ser uma “novidade”, descobriram que havia uma certa habilidade, no domínio da bola. E com isso, a desejada prática do esporte, a descontração entre amigos e uma diversão apaixonada, era bem vinda e com bom humor, entrosamento provocava as boas lembranças de casa.
Mas a diversão tomou forma e começaram as grandes competições, os torneios, os desafios entre empresas e os times como o Vasco, Botafogo, Corinthians, Palestra (atual Palmeiras) e claro o grande Santos Futebol Clube, resolveram aproveitar o momento e perceberam a possibilidade de bom investimento.
O que era amadorismo se transformou aos poucos em boa propaganda e a famosa “boca à boca” tomou enormes proporções. E os empresários, comerciantes e dirigentes das equipes começaram a trazer “atletas” de fora para reforçar seus “esquadrões”.
Com certeza, novidade para ambas as partes, aos estrangeiros que desconheciam a nossa terra, os nossos costumes, nosso gingado, as nossas comidas típicas e o nosso jeitinho todo brasileiro de ser.
E nós de simples admiradores, passamos a apaixonados por Futebol e isso se tornou uma identidade muito particular no Brasil por várias gerações, até que futebol se tornasse a Paixão Nacional.
Curiosamente essa semana o atleta Dudu que estava no Palmeiras, manifestou sua insatisfação por estar no banco, ou seja na reserva.
Aqui vou deixar que os leitores pensem com todo cuidado, para os palmeirenses, sem dúvida, um vencedor, com muito êxito em suas temporadas no Verdão, muitos prêmios, muitas taças, grandes Campeonatos que o Dudu ajudou à ganhar e foi decisivo. Reconhecidamente um grande herói em diversas jornadas e deixou seu nome registrado na história.
Mas e o Cruzeiro? O atual time do Dudu, sabe do seu valor, por isso mesmo o contratou, mas precisa de suas habilidades, da sua experiência, da sua prática e domínio da bola, para momentos importantes, como o Brasileirão, e outras tantas competições que se apresentarem.
É preciso que o Trabalho dedicado, incansável, permanente e desafio diário seja a chave para as mudanças que o Cruzeiro precisa nesse momento, uma total entrega do Dudu, para se provar e conseguir seu lugar, no time de azul.
Esse deve ser o Segredo do Sucesso dos grandes times do Brasil, das Equipes da Europa e da América do Sul.
Fases ruins, equipes em baixa, renovação dos seus atletas não é nenhuma novidade. Não se ganha sempre, nem poderia ser assim, sempre. Não teria graça e nem torcida.
Mas o futebol, a Paixão do Brasil, precisa de muito Trabalho, dedicação, muito empenho e respeito pela camisa de seus clubes, da valorização dos seus atletas e da administração competente de seus Presidentes.
Muito se discute sobre o VAR, e toda a semana temos casos polêmicos que rondam a arbitragem. Claro, não poderia deixar de mencionar esses valorosos homens que apitam as partidas. E continuo pedindo que sejam melhor avaliados, que possam ser muito bem preparados física e mentalmente para a quantidade de Torneios e Campeonatos que acontecem pelo Brasil, esse ano em especial teremos o Super Mundial. E muitos jogos seguidos em pouco tempo.
E novamente a palavra Trabalho, tão necessária nesses dias atuais, feliz aquele que pode trabalhar no que gosta, que pode praticar esportes e ser remunerado por isso, que graças ao talento, as inúmeras habilidades e muita dedicação pessoal e dos seus familiares, amigos e representantes, estão hoje no palco verde artificial ou não, fazendo o que gostam…jogando o bom futebol.
Amigos leitores, obrigado por sua leitura e até a semana que vem
