Sacheto: Cruzeiro e Flamengo revivem final da Copa do Brasil

Cruzeiro e Flamengo farão a final da Copa do Brasil de 2017, repetindo a decisão de 2003, vencida pelos mineiros. Será uma disputa entre dois grandes times que conquistaram o direito de brigar pelo título com atuações dignas da grandeza de seus escudos e de suas histórias.

 

O Cruzeiro bateu o Grêmio nas cobranças de pênaltis, depois de vencer os gaúchos no tempo regulamentar por 1 a 0. Foi uma noite emocionante para os mais de 50 mil cruzeirenses no Mineirão e que consagrou o ídolo e capitão celeste Fábio, que pegou uma cobrança e ainda viu outras duas bolas explodirem em suas traves.

 

Fábio, de 36 anos, com mais de 700 jogos com a camisa cruzeirense, voltou à equipe nesta temporada depois de aproximaram um ano afastado devido à uma grave contusão no joelho direito. Agora, poderá levantar mais uma taça – ele estava no elenco na conquista do título de 2000 sobre o São Paulo – e ajudar o clube mineiro a se igualar ao Grêmio como o maior vencedor da Copa do Brasil, com cinco títulos.

 

Já o Flamengo mereceu a classificação, pois foi o time que mais levou perigo ao adversário. A equipe rubro-negra buscou o gol desde o início e deu muito trabalho para o goleiro Gatito Fernández. E foi recompensado com o gol de Diego,  já no segundo tempo, que sacramentou a vitória – que se tornou o primeiro grande triunfo de Ruedas no clube.

 

Já o Botafogo, apesar de ter corrido bastante, não teve a mesma eficiência de outras oportunidades. O goleiro Thiago praticamente não fez defesas durante o duelo, pouco apareceu. Poucas jogadas de gol foram criadas e o castigo veio com a derrota pelo placar mínimo.

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O time alvinegro volta agora as atenções para a Copa Libertadores – terá o Grêmio pela frente nas quartas de final da competição continental – e segue na tentativa de melhorar sua posição no Campeonato Brasileiro, almejando uma vaga no G6.

 

Mas, para a torcida botafoguense, mesmo com a expectativa da Libertadores, fica a frustração pela perda da chance de voltar a disputar um título de âmbito nacional após quase duas décadas – o último foi exatamente a Copa do Brasil de 1999, perdida para o Juventude.

 

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