O que é a maternidade senão um universo onde o tempo se expande e contrai.
Ela nasce no silêncio de uma madrugada, no olhar atento que vela o sono tranquilo ou agitado de uma criança.
É sentir o coração bater fora do peito, em outro corpo que carrega um pedaço da própria alma.
Maternidade é o primeiro choro, o riso descompassado, o toque suave de pequenas mãos que exploram o mundo.
É também o cansaço profundo, a exaustão que encontra forças onde parece não haver mais.
Maternidade é a dúvida constante, o medo que acompanha cada passo, mas que, de alguma forma, se dissolve na certeza do amor.
Amor que cuida, ensina e que, às vezes, corrige com a dureza de quem deseja o melhor.
Maternidade é descobrir-se vulnerável e forte ao mesmo tempo. É aprender a renunciar e, ao mesmo tempo, crescer junto com aquele ser que depende tanto, mas que, aos poucos, vai ganhando asas.
E no fim do dia, quando tudo se aquieta, a maternidade se revela na paz de um abraço, no turbilhão das incertezas, no aconchego de um colo que, por mais que o tempo passe, sempre será refúgio.
Não importa a idade.
Ninho é ninho eterno.
E filho cabe!
Maternidade é um ciclo que começa antes mesmo do nascimento, continua nas risadas e nas lágrimas, nas conquistas e nas perdas. E se eterniza em cada gesto, cada memória, cada pedaço de vida que se constrói juntos!