Laura Lima: Fórmula 1 ao estilo Check-in da Lau

Oie, tudo bem por aí?

Hoje, dia em que essa coluna é publicada, sexta-feira dia 19 de novembro de 2021, é fato que o circo da Fórmula 1 já está montado na cidade de São Paulo.

Alguém mais aí estava com saudades? Eu com certeza. Tanto que resolvi trazer algumas curiosidades inusitadas sobre o nosso Grande Prêmio, mais ao estilo Check-in da Lau: sobre as hospedagens dos pilotos e suas equipes.

Por uma questão de ética os hotéis não divulgam nomes ou as equipes que vão ou que já se hospedaram, mas reuni alguns fatos curiosos mesmo não citando nomes.

Um pouco de História

Lá pelo início dos anos 90 o Hotel Transamérica era considerado o hotel oficial do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Hoje, infelizmente, devido a pandemia o tradicional hotel está fechado para reforma, com previsão de reabertura para o início do ano que vem.

Localizado a 55 km de distância do Aeroporto de Guarulhos e de fácil acesso a Marginal Pinheiros, e principalmente, próximo ao Autódromo de Interlagos, o hotel foi a “casa” de pilotos e equipes, e o endereço oficial da coletiva de imprensa do evento.

No ano de 2012 fiquei hospedada no Transamérica algumas semanas antes da corrida, e já pude sentir o clima do Grande Prêmio: decoração especial, uma movimentação diferente e, até a chave do hotel era com divulgação do evento.

Em outros tempos, os pilotos eram figurinhas carimbadas em festas requintadas, eventos de patrocinadores e em restaurantes badalados na cidade. Com certeza a churrascaria Fogo de Chão era o lugar preferidos de muitos deles. Porém a Fórmula 1 foi se transformando cada vez mais em um grande negócio, onde aos pilotos são exigidos condicionamento e postura de atletas de elite.

Curiosidades na hora da hospedagem

Normalmente o bairro do Brooklin é o escolhido por alguns pilotos para se hospedagem durante o Grande Prêmio de São Paulo. Independente da rede escolhida é quase certo encontrá-los no café da manhã ou na academia.

De acordo com uma matéria da Revista Veja, de 2009 a equipe da lavanderia dos hotéis tem trabalho dobrado: são pelo menos 120 uniformes lavados, entre terça e domingo. Mas os hotéis costumam cobrar por esse serviço: na época até R$100 por peça, que para não sofrer nenhum dano é enxaguada com água morna e secada ao ar livre.

Na gastronomia a rotina dos hotéis também é alterada na semana do Grande Prêmio. O Hilton e o Transamérica contabilizam um aumento 3 vezes maior no consumo de caipirinha. O tradicional drink brasileiro a base de limão e pinga é a preferido dos mecânicos, pedidas no café da manhã e depois no início da noite.

No caso da escuderia Ferrari o combustível é outro: o macarrão, claro. Além das toneladas de equipamentos “normais” trazidos em todas as corridas, 100 quilos de massa grano duro é adicionado a lista. Curioso, levando em conta a diversidade culinária dos hotéis em São Paulo, sem contar a paixão do brasileiro pela cozinha italiana. Deve ser algum tipo de superstição.

Os serviços adicionais também são acionados em época de corrida. O concierge pode já fazer a reserva no restaurante favorito do tradicional hóspede, ou montar uma academia exclusiva dentro quarto para um outro piloto mais reservado. De maneira geral os pilotos não são excêntricos em seus pedidos, já que a rotina de treinos é pesada. O único desejo é uma boa noite de sono.

Regalias para hóspede de quatro patas

Em 1996 o ex-piloto alemão Michael Schumacher (em coma desde 2013 quando sofreu um acidente de esqui), encontrou uma vira-lata no autódromo e levou para o Transamérica. No hotel a cachorrinha foi tratada como hóspede VIP, com direito a pratos especiais preparados pelo chef e massagens, com o valor de R$190 a diária.

Valor da diária

Uma suíte presidencial, no Hilton, por exemplo, pode chegar a R$ 15.000 (isso em 2009) por dia, para um espaço de 360 metros quadrados. Local onde costuma se hospedar, desde 2002, ninguém menos que Ron Dennis, ex-chefe da equipe McLaren.

Palpites para esse ano

Se você fizer uma busca na Internet sobre pilotos e hotéis a primeira opção de hospedagem que aparece é o Grand Hyatt Hotel. Além do alto padrão 5 estrelas, a localização também conta nesta escolha dos pilotos. Mas, com a oferta de grandes redes na cidade, eu apostaria também que as grandes estrelas do automobilismo podem escolher o Palácio Tangará ou o Fasano para recebê-los durante esses próximos dias do Grande Prêmio São Paulo.

Confesso que vou ficar de olho nas redes sociais do Lewis Hamilton para quem sabe encontrar com ele, ‘sem querer’, pelos corredores do hotel. Obrigada Redes Sociais.

Um beijo e até o próximo Check-in da Lau!

Laura Moura Lima

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem: Arquivo Pessoal da Colunista

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