Semana passada escrevi um post declarando meu amor por São Paulo, e nesta, trago mais um motivo que reforça esse sentimento: a inauguração do primeiro hotel de ultraluxo da América do Sul, o Rosewood São Paulo. O grupo, que administra famosos hotéis como The Carlyle, em Nova York, e o Hôtel de Crillon, em Paris, também marcam presença em outros países da América do Norte, Europa, Ásia e Oriente Médio.
Inaugurado em dezembro do ano passado, o hotel integra o complexo Cidade Matarazzo, terá mais de 30 restaurantes, cinemas e residenciais. Um empreendimento de alto nível. O Rosewood está no prédio que abrigou a Maternidade Condessa Filomena Matarazzo. Com 160 quartos, seis restaurantes/bares, piscina no rooftop e 8 espaços únicos para eventos. Além de abrigar uma coleção permanente com 450 obras, de artistas contemporâneos. Afinal, arte também é luxo.
Os padrões internacionais da hotelaria classificam – oficialmente – os empreendimentos com até 5 estrelas. Porém quando o local entrega ao hóspede mais em serviços, existe uma auto intitulação com 6 ou até 7 estrelas. É o que acontece com o icônico e luxuosíssimo Burj Al Arab, em Dubai. E, o Rosewood começou seus trabalhos querendo ultrapassar qualquer marca. Posso fazer um post só sobre serviços e preços oferecidos pelos hotéis, e suas estrelas, o que acham?
No Rosewood as diárias começam a partir de R$2.600,00 para suítes de 56m²
Quando falo em superar serviços e padrões de classificações, é quando o cuidado com o hóspede vai além. No Rosewood o Spa do hotel só deverá ficar pronto em 2023, porém o cliente pode solicitar a massagem dentro do próprio quarto. Parece um pequeno detalhe, mas que, em uma administração mais engessada, poderia simplesmente argumentar que o serviço não está disponível. É importante ressaltar que existe um planejamento prévio, sabendo que um hóspede padrão 5 estrelas pode solicitar o serviço, então, mesmo não oferecendo oficialmente, o hotel disponibiliza. A missão é não deixar de atender o hóspede, para que ele saia da experiência no hotel 100% satisfeito.
O Rosewood São Paulo ainda está funcionando em soft opening (abrindo aos poucos), com uma capacidade por volta de 30% do que será ao final. Por exemplo, a piscina principal deverá ser inaugurada em março.
Alguns diferenciais do Rosewood São Paulo:
Carro de luxo – Range Rover, a disposição dos hóspedes, com motoristas funcionários do próprio hotel. Serviço disponível a todos os hospedes, cobrado a parte (como em um serviço de carro por aplicativo).
Máquina de café Illy e enxoval Trousseau nas suítes.
No banheiro, o espelho tem um sistema de aquecimento, para evitar que ele embace. O mesmo acontece com as toalhas, penduradas em um suporte aquecido.
Cabos de celulares a disposição do hóspede no quarto (é normal o hotel oferecer, quando solicitado, aqui já fica disponível na suíte).
Algumas suítes oferecem Champagne na chegada e transfer para o Aeroporto.
O desejado café da manhã de hotel, incluso na diária, pode ser aproveitado por não hóspedes por R$160,00, por pessoa.
Algumas curiosidades sobre o Rosewood São Paulo:
Pedras vulcânicas brasileiras decoram toda a parede de um dos restaurantes do hotel.
Uma edição limitada de um chinelo com o M, de Matarazzo, ficará à disposição do hóspede na suíte. Mas por R$120,00 o cliente pode levar para casa como lembrança.
Em um dos restaurantes do hotel, o Blaise, que funciona das 19h às 23h30, o serviço de talheres é feito pelo lado esquerdo, e não do lado direito, o mais tradicional. Isso porque o poeta suíço, Blaise Cendrars, que inspirou o restaurante, perdeu o braço direito na 2º Guerra Mundial, então ele “trouxe” da casa dele a tradição de servir tudo do lado esquerdo.
Normalmente a decoração em hotéis de luxo seguem um padrão internacional, ou seja, iguais em todo o mundo. O Rosewood apresenta peças e detalhes que celebram a cultura brasileira, como por exemplo um tapete com desenhos de insetos da nossa fauna, com cores que combinam com a estação do ano.
O Rosewood São Paulo está localizado na Rua Itapeva, na Bela Vista em um edifício preservado desde o início do século XX, com uma fachada imponente. Perfeita para refletir a diversidade da cidade e para receber turistas e locais com tantos luxos.
Confesso que fiquei curiosa para viver um Check-in no Rosewood São Paulo, alguém mais?
Um beijo e até o próximo Check-in da Lau!
Laura Lima
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