Laura Lima: Você conhece Caxambu?

Oie, tudo bem por aí?

Por aqui um misto de sensações, boas, que fique claro. Fiquei muito feliz com o convite do Hotel Glória Caxambu para conhecer suas instalações. Mas, tenho que ser sincera, o destino nunca esteve nos meus planos de viagem. Mas, conversando com uma amiga, percebi que seria uma ótima oportunidade e conhecer e compartilhar mais esse roteiro por aqui.

E aí, você conhece Caxambu, no sul de Minas Gerais?!

Então, depois dessa conclusão, a primeira coisa que fiz foi pesquisar a cidade na Internet. Um viva ao Google, assim podemos colher informações preciosas para o nosso planejamento de viagem. Descobri que a Caxambu é uma das principais cidades do circuito das águas, com aproximadamente 23 mil habitantes e fica mais ou menos 346 km saindo de São Paulo.

Escolhemos ir pela Fernão Dias, uma rodovia federal com muitos, porém mais econômicos pedágios. Gastamos um tanque de gasolina e não mais de R$ 10,00 (o preço de cada pedágio é baixo, menos de R$3,00) de cobranças na estrada. Desta vez tivemos que sair depois do almoço, o que não é muito comum para a família Lima do Taboão, que gosta de acordar cedo e cair na estrada. Por questões estudantis da nossa filha, saímos de São Paulo por volta das 13horas.

Confesso que foi uma agradável experiência estar na estrada no final de tarde no inverno, a natureza nos proporcionou um lindo espetáculo em tons de laranja, amarelo e vermelho. Acho que podemos adotar esse novo horário de viagem de carro sem problemas. Claro que “perdemos” meia diária e dia de passeios, mas nada que não se resolva em outra trip ou com mais um dia.

Depois de uma parada já em Minas Gerais para esticar as pernas, e só isso, porque sempre levo um lanchinho para economizar e para emergências (trânsito, por exemplo, coisas de quem viaja com crianças, mas salva todo mundo) e para gravar a passagem para o Checkinsp, meu canal lá no Youtube. Você já é inscrito?!

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Chegando ao nosso destino, aquele reconhecimento do local e a surpresa de encontrar um quarto duplo, banheiro amplo e com vista para o Morro de Caxambu. Na manhã, do outro dia (um sábado) e depois do delicioso café da manhã tipicamente mineiro – o que significa muito pão de queijo, broa e café coado – estávamos prontos para desbravar a pequena, mais muito charmosa cidade de Caxambu.

Assim como muitas cidades do interior pelo país, Caxambu, que em tupi significa “água que borbulha”, o que faz sentido já que está localizada na maior estância hidromineral do planeta, vive exclusivamente do turismo. Então, tratei de consumir passeios locais, delícias produzidas na região e trazer alguns produtos e artesanato para casa.

No Mirante de Caxambu tive a oportunidade de conhecer dona Carlinha, que me explicou sobre a produção de bolsas com matéria prima da cidade, com qualidade e reconhecimento por todo território nacional. Orgulhosa disse que vendeu uma bolsa para uma carioca que desfila sua peça pelas praias há muito tempo, ressaltando a durabilidade e versatilidade dos produtos que vende.

Para chegarmos ao Mirante, é preciso “encarrar” o teleférico da cidade. Uma subida de alguns minutos em uma montanha bem íngreme, passando por dentro do Parque das Águas, trilhas, e um riacho. Eu sempre fico com medo, mas adoro o sentimento de vitória pessoal quando chego ao destino e volto a terra firme também.

A vista do teleférico é total da cidade de caxambu, onde é possível identificar a Igreja Santa Isabel da Hungria, o Hotel da Gloria e uma natureza em muitos tons de verdes dos morros do sul de Minas.

Outro passeio bem local é conhecer as fontes do Parque das Águas, que é fechado e custa R$5 por pessoa. Em um belo terreno de 210 mil m², tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, é possível degustar águas em suas diversas fontes e até se banhar no gêiser que dá seu espetáculo uma vez ao dia. Em uma das entradas do parque é possível levar água para casa, em uma fonte aberta ao público.

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Mas minha principal dica de passeio é a volta pela cidade de charrete. A experiência com condutores locais garante um pouco de história da cidade, dicas de restaurantes e causos curiosos.

Como estávamos de carro podemos ir até uma cidade próxima, chamada Baependi, e conhecer a história da beata canonizada Nhá Chica. Vale incluir outros roteiros no planejamento, e visitar cidade próximas como por exemplo Soledade de Minas, São Lourenço e um pouco mais longe, São Tomé das Letras.

A cidade de Caxambu, por viver do turismo, funciona todos os dias, principalmente o comércio de artesanato, incluindo final de semana e feriados. As pequenas lojas no centro da cidade não funcionam aos domingos e costumam fechar cedo. A oferta de restaurantes não é muito grande, sendo muito comum padarias com buffet por quilo, mas sempre com opções de pratos típicos da culinária mineira.

Então, se você não conhece Caxambu, vale incluir essa simpática cidade do sul de Minas e vivenciar costumes típicos do interior do nosso país, com muito história, cultura, gastronomia e artesanato.

Um beijo e até o próximo Check-in da Lau

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagens: Arquivo pessoal da colunista

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