O filosofo Turco Nasrudin conversava com um amigo, que lhe perguntou: “Então, mullah, nunca pensaste em casamento?” O sábio respondeu: “Já pensei. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o deserto, cheguei a Damasco, e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas do mundo. Continuei a viagem, e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e d o espírito, mas não era uma moça bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da realidade material”. O amigo retrucou: “E por que não casaste com ela?”. O que Nasrudin respondeu vai te surpreender: “Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito”. A verdade é que as pessoas criam uma pessoa imaginária na mente para se relacionar. Mas faço um alerta, quanto mais detalhes e especificações desejar, a tendência é permanecer sozinho. Partimos do principio que as pessoas são imperfeitas e diferentes por natureza e essa é a beleza da civilização. Temos que gostar do pacote completo.