Um grupo de pessoas caminhava, cada uma carregando uma grande cruz nas costas, rumo a um lugar onde esperavam encontrar alegria e felicidade. Depois de algum tempo de caminhada, todos começaram a sentir o peso da cruz. No meio desse grupo, havia uma pessoa que se julgava mais esperta que todas as outras. Ela percebeu que não havia ninguém liderando o grupo e que as pessoas a seu lado não estavam observando seus atos. Então, resolveu cortar um pedaço de sua cruz, para que a carga ficasse mais leve. Passado algum tempo, a cruz começou a pesar novamente. Como ela havia cortado um pedaço sem ninguém perceber e nada lhe havia acontecido, resolveu cortar mais outro pedaço. Assim, cada vez que sentia o peso da cruz, cortava mais um pedaço, até tê-la transformado numa cruz pequena.
Dias depois, todos chegaram à beira de um enorme precipício. Pular de um lado para o outro seria impossível. Então alguém observou que o comprimento da cruz deles era exatamente do mesmo tamanho de um lado ao outro do precipício. Cada um fez sua ponte, e assim todos chegaram ao lugar dos seus sonhos. Mas aquela pessoa que havia resolvido diminuir o peso, e consequentemente o tamanho da cruz, ficou sem saber o que fazer com a sua cruz pequena.
Em um grupo de trabalho, é comum alguém agir como se fosse o mais esperto de todos. Cada um tem sua cruz, sua obrigação, e se hoje ela não for cumprida de maneira correta, lá na frente, amanhã, a cobrança virá.