Prezados jogadores de futebol:
Não realizem jogadas passíveis de interpretação do árbitro.
Não façam falta no adversário.
Não se deixem receber falta.
Se receberem, não cobrem rápido demais.
Não disputem a bola com o adversário.
Não se machuquem.
Não se deixem machucar.
Não caiam.
Não se deixem cair.
Não esbarrem no companheiro.
Não sofram pênalti.
Não tomem cartão vermelho.
Não recebam cartão amarelo.
Não sejam, sequer, advertidos verbalmente.
Não rebatam o rebote.
Não permitam que a bola resvale na cabeça, no ombro, na escápula, no braço, no antebraço, no punho, na mão, no dedo, no abdômen, na barriga, no quadril, na perna, na canela, no tornozelo ou no pé, dentro da área e, a depender do perigo, fora da área.
Não deixem dúvida quanto à sua intenção de jogada.
Não se coloquem em posição de impedimento sem querer.
Não tentem deixar o adversário em posição de impedimento, a propósito, de propósito.
Não batam escanteio longo.
Não façam lançamentos pouco precisos.
Não façam um cruzamento duvidoso.
Não driblem.
Não corram demais.
Não permitam que não acompanhem sua jogada, ou seu pensamento.
Não percam a bola dos pés.
Não tirem a bola dos pés dos adversários.
Não defendam bolas disputadas na pequena área.
Não ataquem bolas disputadas na pequena área.
Não comemorem o gol.
Aliás, não façam gol.
Não convidem amigos, parentes e familiares para assistirem às partidas, no estádio ou pela TV.
Não assistam aos VTs.
Não treinem.
Não joguem.
Não reclamem.
Não se emocionem.
Não se descontrolem.
O controle é do VAR.
O árbitro dentro de campo precisava de uma ajuda e lhe tomaram a voz e o apito. Apitam no seu ponto eletrônico e lhe tiram o comando. Comandam o seu comando e lhe aumentam a insegurança. Aquietam o juiz, o jogo, a emoção. A sala de “interferência interna” está jogando contra. Ou ainda não entrou no jogo.
Nós, aqui, esperando, à beira do campo, a hora de a alegria voltar. Sentados. E fazendo um alongamento ― de paciência.
Uma resposta
N estão sabendo usar uma ferramenta , q serviria para dirimir erros !