Se existe uma marca histórica no esporte brasileiro que vale ouro, especificamente no voleibol, é a Geração de Prata.
O trocadilho é tão antigo quanto o período que definiu a Seleção Brasileira do vôlei masculino (década de 1980). Mas, desde então, o carinho com que ela é lembrada nunca se esvaiu.
Renan Dal Zotto é um dos atletas que fizeram parte daquela equipe e continua valendo ouro como treinador.
Em janeiro de 2017, assumiu tal cargo na Seleção Brasileira, no lugar de Bernardinho. E foi consideravelmente contestado — talvez por não ter estado treinando equipe alguma nos últimos tempos, ou talvez porque chegava para ocupar o lugar de um multicampeão e não se queria arriscar uma mudança, pura e simplesmente, sob o ponto de vista do torcedor acostumado a vencer muito.
Então, eis que, já passada metade da Superliga da atual temporada (fevereiro deste ano), o Taubaté (clube paulista de vôlei masculino) demite seu treinador e contrata Renan, que acumula os dois cargos.
Eis, também, que Renan chega à semifinal do campeonato e enfrenta, nada mais, nada menos do que a equipe do Cruzeiro, hexacampeã da Superliga. E eis que vence três jogos diretos e desbanca o time mineiro, rumo à final. Tá valendo o ouro. Tá valendo ouro!
Sabe o que mais vale ouro?
O Flamengo retornando à elite do vôlei feminino e o Botafogo, à elite do vôlei masculino. Duas grandes camisas do esporte nacional e que, assim como Valinhos e Blumenau, respectivamente, mantêm a modalidade como a segunda preferida dos brasileiros, na torcida e na prática.
As finais dos estaduais de futebol também valem ouro: estádio do Morumbi lotado, batendo recorde de público no Campeonato Paulista; Flamengo saindo na frente do Vasco; Cruzeiro vencendo o Atlético Mineiro.
Que venham os jogos da volta. A espera talvez não valha ouro, embora tanto digam que a paciência é uma virtude. Porque nós queremos gol, gol, gol!
E as finais da Superliga, claro.
Uma resposta
Boaaa, novamente !