Conmebol entrega produto, Uefa faz evento

Torneio europeu tem áurea de Copa do Mundo, já o do nosso continente parece mais irritar do que divertir o torcedor.

No próximo domingo (14), a Copa América e a Eurocopa terão suas respectivas finais para os amantes do futebol. Aqui, como lá (continente europeu), teremos ao menos um campeão Mundial na partida que vale taça.

 

Mas por qual motivo é tão notório a diferença entre os torneios? Além do nível dos atletas, há um outro ponto que é fundamental, que são os organizadores. Isso porquê a Conmebol somente entrega seu produto e não produz um evento como a Uefa, na Alemanha.

Ainda que a Copa América reconhecidamente seja disputada no país especialista em realizar eventos, como os Estados Unidos, nada parece ser feito no nosso vizinho da América Central – seleção foi eliminada na fase de grupos.

A organização sul-americana para não vislumbrar nenhum cuidado com a maior competição envolvendo as américas, topou fazer cotejos em campos menores que o utilizado nos dias de hoje. Patético. Se nos estádios europeus vemos muitos mais engajamentos, com o trenzinho holandês, trompete alemão, encantamento dos jovens espanhóis Lamine Yamal e Nico Williams ou a invasão turca na Alemanha. Na terra do ‘Tio Sam’, o movimento que rola é a ‘ola’, sem nenhuma conexão com o que rola dentro das quatro linhas.

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Enquanto a Uefa, por sua vez, faz da Eurocopa um conteúdo atrativo aos fãs ao redor do mundo e nos estádios, com uma áurea de Copa do Mundo, que é organizada pela FIFA, no nosso continente abaixo da linha do Equador não. Além disso, a Uefa, atualmente, organiza a disputa de clubes mais vista no mundo que é a Uefa Champions League, ou seja, sabe tratar um evento tão nobre com tamanha desenvoltura.

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Em termos socioculturais, ainda podemos citar a Copa Africana de Nações disputada no primeiro semestre como bem mais impactante ao seu povo que a nossa Copa América. Isso acontece por motivos óbvios, já que Atlético PR, Atlético MG, Bahia, Botafogo, Corinthians, Criciúma, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Palmeiras, São Paulo e Santos, sofreram com convocações criando ainda mais antipatia do torcedor brasileiro.

No campo, o Brasil de Dorival Júnior não encantou assim como a nossa Copa América. Ademais, Uefa e seus finalistas não tem nada com isso e se consolidam como a maior competição de seleções, depois da Copa do Mundo.

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