Sem Olimpíadas, Libertadores e Sul-Americana voltam no continente

Sem Olimpíadas, Libertadores e Sul-Americana voltam no continente
Disputa Palmeiras e Botafogo

A Libertadores e a Sul-Americana voltam a ser disputada no continente depois de dois meses da fase grupos. Isso por conta dos torneios já agendado no calendário mundial, como Eurocopa, Copa América e mais recente competição, que foi as Olimpíadas de Paris, na França. Ainda que, os brasileiros tenham se emocionado nos ouros de Rebeca Andrade (Ginástica) e Bia Souza (Judô), o futebol de clube sempre terá um gosto especial para o torcedor.

Durante esse período olímpico os torneios nacionais, como Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, não foram paralisados, mas dividiam a atenção da mídia e do público, em horários alternativos do que os de costume, principalmente aos finais de semana. O retorno da Liberta e Sula, como são conhecidas, faz com que, a glória eterna sejam almejadas por seus fãs e times envolvidos.

Os confrontos se iniciaram desde a última terça-feira (13) e terminam nesta quinta-feira (15), a primeira parte do mata-mata de oitavas de final. Clubes como Atlético-MG, Athletico-PR, Flamengo, São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro, duelam com rivais do continente por vaga na próxima fase, enquanto Fluminense e Grêmio, Palmeiras e Botafogo, além de Corinthians e Red Bull Bragantino, fazem partidas caseiras tanto na Libertadores quanto na Sul-Americana. De arrepiar.

Por conta disso, as palavras poupar e prioridade, serão constantemente repetidas em programas de análises. Porém, o emocional e o apelo de uma conquista internacional serão outros impactos para cada time se posicionar diante dos confrontos. Por exemplo, o Timão, tem a preocupação de não cair no Brasileirão, onde está na zona de rebaixamento e com jogos a mais de rivais acima e abaixo dele, enquanto o RB é meio de tabela. Escolha difícil e preocupante para um dos times mais populares do mundo.

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O caso se repete com Grêmio e Fluminense, que duela entre si e, também, buscam evitar a Série B em 2025. Por outro lado, Galo, Furacão, Fla e Tricolor Paulista, têm três competições para se preocupar e planejar o melhor cenário diante dos estudos físicos e táticos para o restante da temporada que tem mais três meses intensos até tudo se afunilar aqui e no restante da América do Sul.

Com tudo isso, ainda temos o Fortaleza tentando ser finalista da Sul-Americana pela 2º ano consecutivo e vice-líder do Campeonato Brasileiro, com um jogo a menos. Sem contar o Palmeiras, atual bicampeão do nacional, superando Botafogo, em 2023, justamente o duelo eliminatório deste ano, na Libertadores, buscando ser o primeiro brasileiro tetracampeão, sendo isso tudo sob a batuta de Abel Ferreira. Seria mágico e histórico, para o palmeirense, claro.

Sem contar o Cruzeiro, de novo dono e com campanha para voltar a disputar a competição mais importante do continente no próximo ano, no nacional, mas que no caminho reservou uma pedreira daquelas. A partida das oitavas será contra o Boca Juniors, segundo maior campeão da Liberta (6), além de ser o maior detentor de taças da Sula, com dois, empatado com Independiente Del Valle e LDU (Equador), Athletico Paranaense e Independiente (Argentina). Para tirar o fôlego dos cruzeirenses ansiosos por uma taça relevante depois de seis anos – último foi bi da Copa do Brasil.

No meio, teve a Série B de 2022, sob o comando de Ronaldo ‘Fenômeno’ na SAF (Sociedade Anônima do Futebol), que, tem uma grande história enfrentando os Xeneizes, em torneio sul-americano em 1994, como revelação e se tornando um pesadelo aos argentinos. Recomendo aos fãs de futebol, pesquisar sobre, se não souberem do que estou escrevendo do nosso primeiro Ronaldinho, antes do Gaúcho.

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Vila Belmiro

O Santos do presidente Marcelo Teixeira que negocia a construção de um novo estádio para o clube, assinou na última terça-feira (13), um contrato de 10 anos com uma empresa de capitalização para dar um novo nome a Vila Belmiro durante uma década. Os valores divulgado são de que serão R$ 15 milhões anuais. Ou seja, R$ 150 milhões, muito pouco para a história de uma equipe que revelou Pelé, Neymar, Pépe, Durval, Zito, Mengálvio, Léo, Gabigol, Rodrygo, Diego e um condenado nesse meio todo. Patético o que fazem com o alvinegro.

Sem Olimpíadas, Libertadores e Sul-Americana voltam no continente
Foto: Estádio do Santos, a Vila Belmiro, comercialmente vai se chamar ‘Vila Viva Sorte’ – Divulgação / Santos FC

A forma como foi assinada já se mostra defasada, comparada ao contrato do São Paulo, por exemplo, com a Mondelez, virando ‘MorumBis’, por três anos e rendendo R$ 75 milhões aos são-paulinos – R$ 25 milhões por ano. Digno de aplausos aqui e vaias para a direção do Peixe.

Ainda que exista metas a serem atingidas para a ‘Viva Sorte’ aumentar os valores repassados ao time da Baixada Santista, a curto prazo, isso não deve acontecer devido a condição econômica do clube que está jogando a Série B do Campeonato Brasileiro. Com isso, o estádio agora será comercialmente chamado de ‘Vila Viva Sorte’.

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