Eu, a Sophia e “O Hobbit” de J.R.R. Tolkien

Eu, a Sophia e "O Hobbit" de J.R.R. Tolkien

Bom dia meus queridos amigos,

Terminamos o livro “O Hobbit” de J.R.R. Tolkien.

Eu e a Sophia ficamos muito tempo lendo cada capítulo e conversando sobre dezenas de lições que podemos aprender com os personagens que se tornaram gananciosos no processo da jornada. Este processo durou dois anos. Mas, chegamos ao fim.

Por exemplo, conversamos sobre o Thorin Escudo de Carvalho. Você conhece este personagem? Thorin desde o início dava sinais de um desejo pelo poder e de conquista incontrolável pelo ouro ainda que notássemos uma camuflagem de muitas camadas e ares de amizade sincera e desejo de ver o bem de todos os anãos. Aliás, a Sophia discerniu tal processo sutil no início do livro. Ela estava correta. Eu não havia notado tal sutileza plástica e performática nas atitudes do Thorin.

Thorin se arrependeu no leito de morte e reconheceu que a amizade sincera e honesta com o Hobbit valia mais do que qualquer ouro ou pedra preciosa.

Nunca é tarde demais!

Eu, a Sophia e "O Hobbit" de J.R.R. Tolkien
Filme The Hobbit

O loop do arrependimento que alcançou Thorin, não chegou a tempo naquele que simboliza a personificação do desejo de possuir, do desejo de ter e do desejo de conquistar a qualquer preço e custo, passando por cima de tudo e de todos. O dragão Smaug desde sempre lutou, matou, destruiu e se perdeu no labirinto do próprio egoísmo cego e auto-destrutivo. Assim é a jornada daqueles que deliberadamente escolhem fazer o mal. Triste. Mas, esta é a realidade de gente que não tem escrúpulos e buscam poder acima de valores éticos. A escolha de gente que escolhe deliberadamente fazer dos seus filhos um projeto de segundo plano. E o que dizer dos amigos? Ora, para estes indivíduos os amigos são meramente objetos para que fins sejam alcançados não importam quais os meios e métodos sejam usados.

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E o que falar do Hobbit?

Ele foi tentando. Ele quase sucumbiu, mas resistiu. Ele estava fraco e cansado, mas acordou no momento correto. Ele não era perfeito, mas fez escolhas certas nas horas difíceis. Ele perdoou o Thorin no seu leito de morte. Ele caminhou com o Gandalf humildemente. Ele foi fiel aos seus amigos anãos.

E o que falar do Bard que se apresenta no final do livro como um nobre cheio de coragem e se torna um grande herói ao matar a personificação da ganância e do mal, o dragão Smaug. Bard é um homem sábio. Bard se apresenta como um indivíduo justo. Em meio a tensões, ele é capaz de pensar no bem do seu povo, ele vence a tentação da ganância e da possibilidade de ter o ouro. No entanto, tal ganância habita o coração de todo e qualquer homem. Tal ganância ainda que esteja adormecida, ela sempre está pronta para acordar, sobretudo, quando o indivíduo pensa que com ele jamais acontecerá tal tentação.

Pois bem, tal tentação se apresenta na porta daquele que pode ser visto como o mais sábio de todos e mais nobre de todos também. Por conseguinte, Bard está consciente de tal tentação humana. Bard sabe que deve prestar atenção nas ciladas do coração que é enganoso. Bard se esforça para promover a paz e utliza todos os seus esforços para negociar com integridade e justiça.

Eu, a Sophia e "O Hobbit" de J.R.R. Tolkien
Filme The Hobbit

Isto posto, o livro Hobbit nos ensina através de cada um destes personagens a viagem que caminha no chão de uma das piores tentações que o homem pode viver e experimentar, a saber, a tentação pelo poder e pelo dinheiro, a tentação pelo ouro e pelo status, a tentação de ser aplaudido por todos a qualquer preço e custo.

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Eu desejo a cada um de vocês uma ótima semana e a minha prece é que cada um de nós possamos fazer escolhas sábias, honestas, íntegras que tenham a ver com o bem de todos e com a alegria de brindar a amizade de amigos que vale infinitamente mais do que qualquer posição social, poder humano e ouro.

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