Uma Ponte entre Culturas em Lyon: 80 Países, Uma Família: Parabéns, Johnna!

Querida Johnna,

Neste dia tão especial, queremos celebrar não apenas o teu aniversário, mas a vida luminosa que você semeia ao nosso redor. Que os anos vindouros te tragam ainda mais saúde, alegria e a indizível força que nos inspira.

Vida longa, em todos os sentidos! É o que desejamos.

Foi uma festa que transbordou os limites do convencional. Cerca de cinquenta pessoas — adultos de sorrisos largos, crianças correndo entre as árvores — reuniram-se no coração verde de Lyon, trazendo consigo histórias de oitenta países diferentes. Ali, no Parque da Tête d’Or, sob a luz dourada da tarde, eu observei rostos que são o retrato vivo do Projeto Fusão Cultural: amigos de longa data, voluntários que ensinam francês a refugiados e estrangeiros, famílias que compartilham conosco as terças-feiras no Café Cultural, amigos da igreja Anglicana, crianças que dividem o pátio da escola com as nossas filhas. Alguns chegaram há anos; outros, na semana passada; uns poucos, naquela mesma tarde. Nenhum detalhe importava, porque todos eram recebidos com o mesmo abraço sem pressa, a mesma mesa posta sem cerimônias.

Celebramos você, Johnna — a sua vida que corre como um rio, capaz de irrigar tantas margens, tantas culturas, tantas etnias. O seu trabalho transforma diferenças em pontes. O seu jeito de ser mãe, de ser amiga, de ser esposa, e companheira em cada passo; de ser estudante, e incansável na busca por crescer nos encorajam a crescer como seres humanos e pontes culturais no nosso contexto também.

Era impossível não notar: cada convidado ali era um capítulo vivo dessa história que escrevemos juntos. Ouvia-se francês, português, italiano, japonês, espanhol entre tantos outros idiomas. Não havia script, nem protocolos. Apenas aquele ritmo orgânico que nasce quando o amor é o único anfitrião. Ninguém precisava explicar por que estava ali; bastava sentir-se parte. Era lindo perceber as diferenças de culturas e a escolha do idioma em comum entre todos para que pudesse existir diálogo.

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Porque afinal, somos todos criados a imagem e semelhança do Criador— nenhum é melhor ou mais importante que o outro, apenas infinitamente únicos e irrepetíveis.

E assim, entre risadas, pratos compartilhados e histórias cruzadas, a festa fluiu.

Parabéns, Johnna! Que a sua vida continue a ser esta ponte cultural inegável, transformando encontros em lar, e diferenças em oportunidades de nos unir.

Vida longa para você!
Fábio
Collonges-au-Mont-d’Or

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