Vivi ao lado desse companheiro durante um bom tempo, quando trabalhei na Globo. Galvão nunca se abalou, naqueles tempos, por ser o segundo do time, já que o primeiro narrador era Luciano do Valle. Sempre foi profissional. Quando íamos para qualquer evento, ele perguntava: O que você tem aí sobre os times, e me conta um pouco da história de cada um.
É bom lembrar para a garotada que não tínhamos internet e, para sabermos algo, pesquisávamos muito. Galvão tinha e tem uma memória privilegiada e, num piscar de olhos, quando entrava no ar, deitava e rolava, dando aula do assunto.
Mesmo eu indo para a Band e depois Record, continuamos amigos e nos admirando. Quando escrevia minha coluna no UOL, ano passado, Galvão me confidenciou que diariamente dava uma lidinha.
Vi o amigo nessas Olimpíadas da mesma forma que o conheci há um bom tempo atrás. Com garra, vontade de fazer e aprender o que não sabia, e depois passar no ar, com pose de professor. Continua um craque, e se deu bem demais na Rio2016.
Na Olimpíada que passou, não o encontrei porque estava dando vida ao Portal do Andreoli. Mas em Tóquio, nos encontramos, amigo Galvão!!!