Um dos maiores astros do futebol mundial diante um adversário que sempre o desafiou, desde os tempos de atleta. Diego Armando Maradona, o gênio argentino, busca superar seus próprios limites no México.
Não é segredo para ninguém a eterna luta do “pibe de oro”, contra as drogas. Pois Maradona, que nunca fugiu dos desafios, está agora na região do maior cartel de drogas do mundo.
A cidade mexicana de Culiacán fica na região que mais exporta drogas em todo o planeta. Em Culiacán também está o time que se chama Dorados e disputa a segunda divisão do futebol mexicano. O treinador dessa equipe? Ninguém menos que o craque argentino que desfilou sua habilidade ímpar e levou a Argentina ao topo em copas do mundo.
Tanto Maradona como seu time, o Dorados, querem afastar suas imagens dos mundos das drogas.
Diante desse quadro, o sucesso de Maradona com treinador deste modesto time mexicano, acaba ficando em segundo plano. Pensando no lado pessoal, humano, pode ser uma retomada, um novo caminho, um novo futuro.
Quem conviveu de perto com Diego Armando Maradona garante que a imagem arrogante e de um ser humano relapso não corresponde à realidade. As drogas contribuíram, muito, para o fim precoce de sua carreira como atleta. Um jogador realmente diferenciado. E as drogas o atormentaram mesmo depois que deixou os gramados.
Tomara que dê certo. Para o Dorados. Para Maradona também.
Em sua apresentação como técnico, Maradona falou abertamente sobre o tema. “Estive doente por 14 anos. Agora quero ver o sol. Quero ver a cama à noite. Eu nunca ia para a cama. Não sabia o que era um travesseiro. Por isso aceitei a oferta do Dorados.”
Ele estreou com vitória em sua primeira partida. Seria um bom sinal? Tomara que sim. A gente só pode torcer. Boa sorte, Maradona.