Cillo:Brasil X Suíça. Seleção readquiriu respeito e encara retranca

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Com seis remanescentes da Copa de 2014, o Brasil estreia na Copa do Mundo contra a Suíça. De quatro anos para cá, a Seleção Brasileira reconquistou o respeito, mas em contrapartida tem que estar preparado para as retrancas.

Em um passado recente, encarar o Brasil sem medo virou a tônica de muitos adversários, mas o bom trabalho realizado pelo técnico Tite a frente da Seleção, trouxe o respeito de volta. Com ele, vieram o temor e a retranca dos adversários.

Talvez esteja aí a maior adversidade para o Brasil que dará o pontapé inicial rumo ao hexacampeonato neste domingo, as três da tarde, contra a Suíça. Brasil e Suíça só se enfrentaram em Copa do Mundo na distante 1950. Em casa, não saímos de um empate, dois a dois. Ao todo, enfrentamos os suíços em oito oportunidades. Temos três vitórias, três empates e sofremos duas derrotas. Em 14 de agosto de 2013, o último duelo entre as duas equipes, vitória da Suíça por um a zero, em amistoso, em casa. Vai ser um jogo duro.

Em torneio de tiro curto, independentemente do espetáculo, precisamos dos três pontos.  Precisaremos ter paciência para furar o bloqueio suíço que certamente será imposto.

Temos seis remanescentes da Copa de 2014, aquela que queremos esquecer. Estão mais velhos e mais amadurecidos psicologicamente, o zagueiro Thiago Silva, o lateral esquerdo Marcelo, os volantes Fernandinho e Paulinho, o meia Willian e, claro, a estrela Neymar. Tite conseguiu definir um padrão tático e técnico que nos fazem acreditam no êxito. E vejo, ainda, um amadurecimento psicológico desse grupo. Só é preciso, insisto, paciência.

Não somos os país com mais remanescentes na Rússia. Bélgica, México e Suíça – nossa rival da estreia – mantiveram 15 atletas. Costa Rica – que enfrentaremos ainda nesta primeira fase – e Croácia, tem 13 jogadores do último mundial. Na Espanha e no Japão, são 11. Colômbia e Uruguai, estão com 10 atletas mantidos da última Copa do Mundo.  A atual campeã, Alemanha, levou 9 atletas que conquistaram o mundo no Brasil.

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O Brasil está renovado, respeitado e precisa estar certo de que enfrentará adversários retrancados. Devemos ser o Brasil com a cara do técnico Tite, em suas maiores conquistas: um Brasil com posse de bola, paciência, eficiência. Mais importante que dar espetáculo, devemos pensar nas vitórias. Uma de cada vez até, quem sabe, a batalha final. Boa sorte, Brasil.

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