Nivaldo de Cillo: Bola de ouro

bola de ouro

Modric deixou para trás o multicampeão Cristiano Ronaldo e escreveu seu nome na história do futebol. O croata é o melhor do planeta e configura uma nova tendência no esporte. Ou seria uma jogada para fugir do ostracismo? Seja como for, tá feito. A “bola de ouro” 2018. Foi para ele. Mas tem uma contramão que nos incomoda nisso tudo.

O topo é um objetivo. Se manter nele, uma dificuldade. O jogador mais caro da história do futebol não ficou entre os dez melhores na concorrida premiação na Europa. Ele é brasileiro e sofre os efeitos de uma temporada frustrante.

Pela primeira vez desde que deixou o Santos e se transferiu para o Barcelona, o brasileiro do Paris Saint Germain ficou fora do top 10 da bola de ouro. Há seis anos isso não acontecia.

Neymar foi o décimo segundo colocado da revista France Football. Muito próximo do que aconteceu em 2012 quando ele ainda jogava pela equipe brasileira e ocupou o décimo terceiro lugar.

Neymar custou 222 milhões de euros ao PSG, ano passado, quando deixou o Barcelona para jogar pela equipe francesa.

A colocação dele na “bola de ouro” tem ligação direta com o desempenho do atacante na Copa do Mundo da Rússia e também no PSG. Se esperava mais para um atleta que custou tanto e tem tanta mídia em seu entorno.

Só para efeito comparativo: Neymar em 2013 foi o quinto colocado. Em 2014 foi o sétimo. Em 2015, o terceiro colocado. Em 2016 apareceu em quinto lugar. E no ano passado, terceiro, outra vez.

Outros brasileiros lembrados na edição desta temporada. Roberto Firmino aparece em 19º, empatado com o zagueiro Sergio Ramos que é espanhol e com o croata Ivan Rakitic.

O lateral esquerdo Marcelo aparece em 22º, junto com Mané de Senegal e Cavani do Uruguai.

O goleiro Alisson aparece na 25ª colocação da “bola de ouro”da France Football. O arqueiro da Seleção Brasileira está ao lado de Madzukic da Croácia e Oblak da Eslovénia.

Méritos a todos os citados. E uma certa frustração ao jogador brasileiro Neymar que há muito tempo vive entre expetativa e decepção.

Não esqueçamos de que Neymar deixou Barcelona para fugir da concorrência com o argentino Lionel Messi e ganhar mais visibilidade. Exposição tem um preço. E ele tá pagando por isso.

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