“Nunca vi aquilo. E pega muito mal isso. Você começa a colocar em dúvida a credibilidade do campeonato. Ninguém vai levar o campeonato na mão grande.” (ESPN.com.br, 14/10/2016)

Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, em entrevista coletiva chamada por ele para comentar o que classificou de pressão do Flamengo sobre a arbitragem no jogo contra o Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro.

“E os modernos repetem o que há de mais antigo. Pressionar o árbitro depois do jogo, para fingir que não foram ajudados. Há muitos anos existe sempre um beneficiado em jogos decisivos. No grito, na coação, no embuste, na mentira…NÃO!!!!” (GloboEsporte.com, 13/04/2015)

Eurico Miranda criticando a arbitragem que, segundo ele, sofria pressão do Flamengo:

Paulo Nobre mandou expulsar um torcedor que celebrou o gol rubro-negro em um camarote. (Veja.com, 15/07/2016)

Eurico Miranda expulsa Roberto Dinamite da tribuna do Vasco. (Diário do Grande ABC, 21/01/2002)

Um dos maiores ídolos vascaínos foi tratado como inimigo por ser contra Eurico Miranda.

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, insultou o juiz Ulisses Augusto Pascolati Júnior, do Juizado Especial Criminal (Jecrim) e que era o responsável pelo Juizado do Torcedor, na partida contra o Grêmio, no Pacaembu. (Do diário “Lance!”, coluna De Prima, 23/9/2015)

“Ele fica dentro do gabinete, com ar-condicionado, fazendo preces falsas para Jesus. Se estou falando do governador? É claro. O governador é falso e incompetente. O v… do governador acabou com o jogo. Ele manda no coronel, mas não no Vasco. É um frouxo!” (O Globo)

A frase foi dita por Eurico Miranda na final da Copa João Havelange, em 2000, quando, por ordem do então governador Anthony Garotinho, o jogo entre Vasco e São Caetano foi paralisado por causa da queda de um alambrado em São Januário.

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Truculência, destempero, arrogância, desrespeito. Cara de um, focinho do outro.

A aparência pode ser moderna, mas as atitudes de Paulo Nobre repetem o velho enredo que notabilizou Eurico Miranda.

O que importa é o meu. O resto…

Quando me sinto prejudicado, ataco.

Quando sou ajudado, calo.

E assim continua o show de horrores dos “cartolas”, que mancham o futebol brasileiro.

Lamentável.

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