Nesta primeira matéria, gostaria de contar um pouco da minha trajetória no mundo do vinho, por onde iniciei, quais dúvidas tive e algumas das minhas experiências. Se você é um iniciante no mundo do vinho, acredite, está no lugar certo, pois saiba que muitos bons entendedores começaram assim, e a ideia aqui é passar um conhecimento estruturado de uma forma descontraída e descomplicada. Tenho certeza que vocês irão se apaixonar como eu me apaixonei.
Logo cedo aprendi que apreciar vinho é como apreciar obras de arte: Aprende-se com a experiência. Portanto, para se tornar um bom entendedor é preciso provar e experimentar. Seguindo a lógica das obras de artes, o gosto para o vinho é muito particular, por exemplo, geralmente, quando degusto um vinho eu o faço com meu marido ou amigos e, temos todos, gostos diferentes mesmo ali tendo as mesmas experiências.
O vinho é diferente de outras bebidas, mas não porque o vinho seja superior a elas, mas porque existe um ritual para tal.
Permita-me compartilhar com vocês a definição dos papeis do enófilo, enólogo e sommelier, assim ficará mais fácil compreender esse ritual apaixonante.
O Enófilo é o apreciador de vinhos, o Enólogo é o profissional que atua no cultivo de uvas e na produção de vinhos, já o sommelier é o profissional que atua no serviço do vinho (criação da carta, compra, estoque, guarda etc.,) em restaurantes, importadoras ou lojas especializadas. E você? Qual desses papéis mais te interessa? Confesso a vocês que sou uma apreciadora de vinho, mas que por conta do meu trabalho estudo para ser uma grande sommeliére.
Mais a frente irei falar sobre a experiência que tive este ano na feira de Bordeaux na França sobre a seleção de vinhos que vamos importar.
O gosto para o vinho é muito pessoal e para descobrir qual a sua uva preferida, pode ser que você erre sim algumas vezes. Os vinhos do chamado “Novo mundo” são originários, principalmente, da Austrália, Estados Unidos, Argentina, Chile, África do Sul e Brasil, e adotam um conceito “vinhos fáceis“ de serem bebidos, por serem descontraídos, mais frutados e descomplicados em sua grande maioria e também sem muita guarda em barricas. Em seus rótulos são indicados os tipos de uvas, diferentes do “Velho Mundo” que são os principais países da Europa, como França, Portugal, Itália e Espanha, até por terem séculos de vida à frente, tendem a ser mais complexos. Vinhos mais estruturados tem mais tanino, uma substancia natural encontrada nos vinhos tinto, derivadas das cascas e sementes das uvas, de sabor adstringente, são mais encorpados, pesam mais na boca e deixam a boca mais seca. “Pela legislação europeia não se pode colocar o nome da uva no rótulo”. O motivo, sem dúvida, fica por conta da tradição e cultura desses países.
A safra também é importante na hora da escolha, pois geralmente com a experiência, naturalmente você acaba acompanhando os resultados das colheitas das uvas.
Então para não errar, escolha o vinho de sua preferência, uma boa companhia e viva a experiência.
Na próxima irei falar sobre o armazenamento e o que acompanhar.
Lembrem-se o vinho é um ser vivo.
Até mais! Aguardo vocês.
Respostas de 7
Adorei a matéria. Sucesso! ?
???❤️
Parabéns, Day!
AMO vinhos também, e concordo com isso… só provando e experimentando para descobrir o que mais agrada a cada paladar: O meu AMA os Primitivos do velho mundo. E quando tiver alguns interessantes por ai… nos avise!
Muito sucesso a você! Bjs
Adorei Day! Que ótima oportunidade de aprender um pouco mais sobre o encantador mundo dos vinhos! Não pare de nos ensinar!!
Parabéns Daiany!!
Ótimas informações para quem aprecia um excelente vinho. Adorei!
Creio que sou uma Enófila ????
Parabéns!!! Amei a matéria ?
Sucesso, francesa graciosa!!! Excelente a sua visão sobre o vinho: Respeito e paixão!