Eu, a Sophia, a Júlia e o Hobbit

Bom dia meus amigos queridos,

Você conhece os livros das séries “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”?

No mínimo, acredito que você tenha ouvido falar sobre eles. O nome do autor é o J.R.R. Tolkien. Você já ouviu falar dele?

Pois bem, Tolkien é considerado um dos autores mais lidos de todos os tempos!

Eu já escrevi no Portal do Andreoli sobre o Tolkien e a sua linda amizade com o seu amigo C.S. Lewis. Eu também já escrevi sobre o frequente encontro dos dois no famoso pub em Oxford, The Inklings. Eu já escrevi no Portal do Andreoli sobre o Interlaken, na Suíça, local onde inspirou Tolkien a expandir a sua criatividade e imaginação para escrever alguns dos livros mais vendidos de todos os tempos.

O que poucas pessoas sabem é que Tolkien era um cristão fervoroso e os seus livros estão cheios de mensagens espirituais profundamente significativas.

O que poucas pessoas sabem é que Tolkien e C.S. Lewis, autor também de outro clássico, “As Crônicas de Nárnia” eram muito amigos.

Eu, a Sophia e a Júlia sempre conversamos sobre os livros do C.S. Lewis.

As nossas conversas no parque, antes de dormir, na hora do almoço estão cheias de ilustrações relacionadas aos personagens Pedro, Lúcia, Suzana e Edmundo.

Ora, nestes últimos meses é “O Hobbit” que começou a fazer parte do nosso bate-papo.

Estamos na metade do livro. Decidimos ver a primeira parte dos três filmes da série.

Foi ótimo!

Conversamos sobre as cenas e personagens que estão relacionados com as páginas do livro. Conversamos sobre as cenas que estão relacionadas com a perseverança, amizade sincera, perdão, fé, resiliência, desprendimento, trabalho em equipe, entre tantas outras características presentes nas páginas do livro tanto quanto nas imagens do filme.

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E mais ainda, se há algo absolutamente presente na vida do Hobbit é a consciência de que é necessário tomar decisões e se arriscar. Isto mesmo: tomar decisões e se arriscar!

Não é um convite para um suicídio intelectual.

Não é um convite para se jogar no precipício da falta de senso e lógica.

Eu vejo muita gente tomando decisões assim. Falta de lógica em nome de Deus. Falta de sentido em nome da fé. E quando se dão conta: estão machucados, esfolados e amargos.

Um passo de cada vez. Um dia de cada vez.

A fé e a razão se beijam e a providência inesperada aparece!

É assim na jornada do Hobbit.

Mas a jornada do Hobbit é dele e não é minha, e nem tua.

A minha jornada é minha, e não tua. A tua jornada é tua, e não minha.

Simples assim!

Não se compare com ninguém. Pise no chão da existência e caminhe na tua jornada!

Thomas Keating disse, “O caminho da fé pura é perseverar na prática contemplativa sem nos preocuparmos onde estamos na jornada, não nos comparando com os outros, e não nos distraindo pensando que os dons dos outros são melhores que os meus”.

Hoje eu fico por aqui.

Aliás, preciso terminar de ler a outra metade do livro para ver os outros dois filmes da série.  Fizemos o mesmo com “As Crônicas de Nárnia”. Primeiro o livro. Depois os filmes!

Até a próxima.

Collonges-au-Mont-d’Or

 

 

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

 

Imagem: Arquivo pessoal do colunista

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