Fábio Muniz: Seguindo as pegadas do “Pequeno Príncipe”

Bom dia meus queridos amigos!

Certamente você já ouviu falar do livro O Pequeno Príncipe. Eu não conheço ninguém que me diga que nunca ouviu falar sobre ele. Você pode até não ter lido, mas o livro O Pequeno Príncipe é o livro da língua francesa mais traduzido para outros idiomas, de maior distribuição, escrito enquanto o autor se encontrava exilado nos Estados Unidos durante a segunda guerra mundial durante um período de incontáveis perguntas, inúmeras dúvidas e profunda dor.

Ora, talvez você tampouco saiba que o autor do livro, Antoine de Saint-Exupéry, foi um piloto de avião. E mais ainda: talvez você não saiba que ele nasceu em Lyon. Eu costumo levar todo mundo que vem me visitar, para tirar uma foto na frente do edifício que está no coração de Lyon, Bellcour, e é considerado o lugar exato que Antoine de Saint-Exupéry nasceu. Aliás, o nome do Aeroporto Internacional de Lyon carrega e homenageia o seu nome, vida e inegável legado.

Eu particularmente que sou apaixonado por história, não tenho como esquecer a data do nascimento do Antoine porque é no dia 29 de Junho, a mesma data da minha filha Sophia. Ora, foi exatamente no dia 29 de Junho de 1900 que ele nasceu, e veio a falecer, no dia 31 de Julho de 1944 com apenas 44 anos.

Talvez você me pergunte, “E como e porque ele faleceu tão jovem?”

Infelizmente ele voava por cima do mar Mediterrâneo, na região de Marselha quando o seu avião foi abatido na segunda guerra mundial. O seu corpo jamais foi encontrado. No entanto, no dia 7 de Setembro de 1998, a sua correntinha que era carregada sempre no seu braço, foi encontrada na praia de Marselha e reconhecida pelos seus familiares. E mais ainda, os restos do seu avião foram identificados em 2000.

Agora, porque eu estou fazendo esta introdução?

Exposição temporária da vida, livros, histórias e tantos outros detalhes que têm a ver com Antoine de Saint-Exupéry e o seu “best seller” O Pequeno Príncipe.

A razão é muito simples. Eu estive com a Sophia na exposição temporária da vida, livros, histórias e tantos outros detalhes que têm a ver com Antoine de Saint-Exupéry e o seu “best seller” O Pequeno Príncipe.

Vou escrever e deixar algo singelo e breve nesta coluna, mas espero de todo o meu coração que seja extremamente relevante para o teu dia e semana…

Vamos lá:

Antes de mais nada, você sabia que O Pequeno Príncipe era apaixonado no nascer do sol? Uma vez ele viu o sol nascer 43 vezes no mesmo dia!

Eu te pergunto: Quantas vezes você parou para ver o lindo nascer do sol? E o por do sol? Na minha opinião é uma das experiências mais fascinantemente divinas que podemos ter. Talvez você anda tão ocupado que nem nota mais o nascer ou o por do sol. Talvez você anda tão cansado que o teu cansaço se tornou crônico e nem mesmo os raios do sol te fazem sorrir para o novo dia que acaba de nascer.

Antoine de Saint-Exupéry voou pela primeira vez com 12 anos de idade! Dá pra acreditar? A sua mãe nos diz que ele era um garoto insistente, fazia milhares de perguntas tanto quanto O Pequeno Príncipe, não desistia jamais, contra o apesar de tudo ele sempre estava buscando uma solução…

Deixo te fazer uma outra pergunta. Seja sincero. Você é do tipo que desiste no primeiro obstáculo? Você é do tipo que não se interessa por nada porque tem receio, vergonha, ou até mesmo complexo de ter que dizer que não sabe ou não tem uma resposta? Quais são os teus sonhos? Quantas vezes você pensou em “voar”? Quantas vezes você perseguiu o teu sonho “de voar” tentando, tentando, errando, tentando e continuando a tentar…

Concluindo eu quero te dizer que Antoine de Saint-Exupéry esteve 4 dias no deserto. O seu avião foi abatido e sem notícias, sem saber onde ele estava, esperando auxílio, ele sobreviveu, perseverou e voltou a voar…

A grande ironia da vida, fez com que a segunda vez que um acidente aéreo lhe “visitou”, ele não sobreviveu…

No entanto, não há como não deixar aqui, uma das linhas escritas por Antoine e que se tornaram esmagadoramente atualizadas para a nossa existência e sociedade tão agitada, frenética e concomitantemente tão líquida e superficial.

“É somente com o coração que alguém é capaz de enxergar claramente, o que é essencial está invisível aos olhos”.  

 

A Sophia ficou encantada com a exposição.

 

Boa semana a todos vocês!

Até a próxima.

Fábio  Muniz

Collonges-au-Mont-d’Or

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Imagem:

Imagens : Arquivo pessoal do colunista

3 respostas

  1. Que legal que você pôde levar super Sophia a exposição, melhor ainda que agora ela poderá ler o livro no idioma original!!!
    Realmente “o que é essencial é invisível aos olhos”.

    Continue escrevendo….
    Abraços,

  2. Elton, meu querido amigo.
    Obrigado pela mensagem. Eu te deixei duas mensagens no WhatsApp porque fiquei sabendo que você pegou COVID. Espero que você esteja bem.

    Bom ver você de volta por aqui.

    É verdade. A Sophia vai ler o livro na versão original muito em breve. Que esta verdade esmagadora seja agasalhada por todos nós crianças e adultos, jovens e velhos, solteiros ou casados: “o que é essencial é invisível aos olhos”.
    Um forte abraço.
    Fábio
    Lyon

  3. Eu amei ,ler a biografia do autor do livro pequeno Príncipe. Sim já ouvi elogico sobre o livro. Mas não li…vou ler…entedi q Antoine foi um herói…..durante toda a sua vidinha.

    Vamos lendo sua coluna,E cada vez aprendendo mais e mais

    Até a próxima

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