O Brasil começa a contagem regressiva para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, neste 5 de agosto. 366 dias para o evento esportivo mais importante do mundo.
O governo do Rio de Janeiro divulgou que 86% do Parque Olímpico já estão prontos. O Velódromo tem 61% concluídos, o menos adiantado, e o campo de golfe 98%.
O orçamento dos Jogos está em R$ 38,2 bilhões até agora, sendo R$ 21,8 bilhões de investimento privado (57%) e R$ 16,4 bilhões de investimento público (43%).
O legado que será deixado pelo evento é até animador.
Pra começar, o governo passou a investir muito mais na preparação de atletas, beneficiando com mais bolsas para treinamento e aumentando o valor dos auxílios oferecidos. De 2012 a 2016 serão 2,5 bilhões de reais.
Em relação ao futuro das arenas do Parque Olímpico, pós Rio 2016, há um impasse. O governo federal pretende transformar em um grande centro de treinamento de atletas. Já a prefeitura do Rio apresentou um projeto para que, além da proposta do governo federal, também abrigue uma escola, projetos sociais e eventos de entretenimento.
A reforma do Aeroporto Internacional do Galeão e a construção de uma nova linha de metrô ligando a Zona Sul à Barra da Tijuca foram apresentadas como objetivos para as Olimpíadas, mas ainda não estão prontas e já geraram muita discórdia e polêmica.
Já o que ficou só na promessa acabou por virar capa de diversos jornais e a revolta dos cariocas.
A recuperação de 80% da Baía da Guanabara, que gerou tanta repercussão quando foi anunciada, foi por água abaixo. Segundo pesquisadores envolvidos na iniciativa, as Olimpíadas serviram de incentivo, mas a verdade é que ela só deve estar realmente limpa em 2035.
O que mais preocupa quanto a isso é a questão da saúde dos atletas, devido à extensa poluição das águas da Baía. O COI (Comitê Olímpico Internacional), por solicitação da Organização Mundial de Saúde, deverá realizar novos testes para analisar os riscos de doenças para os competidores. Vamos ficar de olho!
A boa notícia é que o COI já não sinaliza mais pânico. Mas, guardadas as devidas proporções, o Rio de Janeiro ainda terá que trabalhar muito para chegar ao menos perto dos investimentos e da infraestrutura que Londres ofereceu quando sediou as Olimpíadas de 2012.
Contagem regressiva!
