Sueli Oliveira: Você sabe o que é Síndrome de Burnout?

A síndrome de Burnout é uma doença do final do século, comparado a ansiedade e depressão, afinal ataca os profissionais, através da forte pressão sofrida ou exaustão por excesso de trabalho no qual são submetidos a um stress crônico, por enfrentarem enormes exigências psicológicas devido à complexidade do seu trabalho e por se encontrarem a uma contínua exposição de carga emocional.

Cada vez mais empresas, instituições corporativas, hospitais, escolas e etc, estão exigindo dos colaboradores, metas, resultados e acabam exercendo sobre os mesmos uma pressão para atingi-los.

Muito se fala sobre este tema, mas é pouco divulgado e trabalhado no mundo atual.

Este termo surgiu de educadores que trabalhava com dependentes químicos nos anos de 1970. Alguns dizem que não existe um termo certo, o que se sabe que é um stress laboral crônico.

Para que possamos entender, Burnout não é só desenvolvido por pessoas desmotivadas, muito pelo contrário, pode ser desenvolvido por pessoas altamente motivadas, que se dedicam a seu trabalho mais que a si mesmos, chegando a um esgotamento emocional, físico é psíquico.

Para que possamos entender um pouco sobre a síndrome, alguns autores como; Maslach, Schaufeli e Leiter (2001) classificaram em três dimensões esta doença;

-Exaustão emocional, caracterizada por uma falta ou carência de energia, entusiasmo e um sentimento de esgotamento de recursos;

-Despersonalização, que se caracteriza por tratar os clientes, colegas e a organização como objetos;

-Diminuição da realização pessoal no trabalho, tendência do trabalhador a se auto avaliar de forma negativa.

Exemplo disto são os profissionais da área de saúde que vem desenvolvendo a doença por trabalharem em demasia e ao mesmo tempo sentem medo a exposição de adquirir o novo corona vírus, nesta época de pandemia.

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Os sintomas apresentados pelo individuo são vários, cansaço, esgotamento emocional, físico e psíquico, medo de não dar conta do trabalho, mãos frias e sudorese intensa, desconfiança do outro, sente uma fadiga crônica, cefaleias, esgotamento, dores de estômagos, falta de apetite ou aumento de peso, aumento de pressão, dor na nuca, respiração ofegante, taquicardia, pode ainda levar ao consumo em demasia de café, cigarros, bebidas alcoólicas, sem falar que surge sentimentos de falta de esperança, desvalor, desamor, ansiedade e depressão, levando a assumir posturas diferentes do normal por sua inadequação.

É preciso cuidar de nós como cuidamos de quem amamos, pequenas ações podem ajudar a prevenir esta doença, procure fazer atividade física, pratique yoga, tente desligar após sair do trabalho, caminhe, leia, faça algo para você, afinal de contas os prejuízos sociais e emocionais deixados pela doença, leva algum tempo para ser reparado, quanto mais cedo for identificado a doença, mais rápido será a recuperação, procure ajuda de um profissional psicólogo ou um médico.

A Psicóloga- Sueli Oliveira

Imagem: Freepik

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