Aparecida Miranda: Terapia Cognitiva e Terapia Cognitivo-Comportamental

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Experimente mudar como você se sente, mudando a forma como você pensa!

A terapia cognitivo-comportamental foi desenvolvida por Aaron Beck, na universidade da Pennsylvania no início da década de 60 e se tornou uma das psicoterapias mais bem-sucedidas e praticadas no mundo, tendo a mudança de crenças disfuncionais como principal alvo.

Seu tratamento tem se mostrado eficaz e frequentemente rápido em inúmeras sessões. Suas demandas incluem: ênfase no aqui e agora; sessões estruturadas; continuidade entre as sessões; solução de problemas; reestruturação de pensamentos disfuncionais; colaboração com o terapeuta; psicoeducação; um papel ativo por parte do terapeuta e do paciente; responsabilidade na identificação e avaliação das metas, assim como a adesão às tarefas.

Conhecida mundialmente por sua combinação de estratégias comportamentais e de processos cognitivos com a meta de atingir mudanças comportamentais e cognitivas. Tem a finalidade de identificar, examinar e modificar as cognições distorcidas ou disfuncionais em seus três níveis: primeiramente os pensamentos automáticos, em seguida as crenças intermediárias e, por fim, as crenças nucleares. Através de uma combinação de técnicas, é possível mudar a forma de sentir, pensar e agir. É importante ressaltar que a mudança na cognição produz a mudança no comportamento, e vice-versa. Sendo assim, as intervenções cognitivas promovem alterações na cognição e, por consequente, no comportamento, e as técnicas comportamentais visam a alterações no comportamento que levam a mudanças na cognição. Estabelecendo um padrão de pensamentos e comportamentos mais assertivos, focado na reestruturação cognitiva e no treinamento das habilidades, promovendo o desenvolvimento de um repertório de atitudes positivas. Esta intervenção exige uma colaboração ativa entre cliente e terapeuta no planejamento do programa de tratamento.

Na Terapia Cognitiva, entendemos que as pessoas desenvolvem e mantêm crenças básicas ao longo da vida, a partir das quais formam a visão de si próprias, do mundo e do futuro. Sob esse enfoque, o terapeuta e o paciente trabalham juntos para identificar distorções cognitivas, que são pensamentos, pressupostos e crenças a serem modificadas, afim de desenvolver novas habilidades.

A terapia cognitivo-comportamental tem sido usada com sucesso no auxílio de pacientes com depressão, transtornos da ansiedade, transtornos da alimentação, transtornos do humor, transtornos da personalidade, transtornos da aprendizagem, transtornos do sono, transtornos somatoformes, transtornos psicóticos, problemas de relacionamentos, transtornos sexuais e da identidade de gênero, transtornos da adaptação, transtornos factícios, transtornos relacionados a substâncias, dependência química, etc.

Observamos que as pessoas não apenas melhoram com a terapia cognitivo-comportamental, mas mantêm a melhora com o passar dos anos. Elas aprendem como mudar seus pensamentos imprecisos e disfuncionais para que se sintam melhores emocionalmente e para que se comportem de maneira mais produtiva na busca de suas metas.

Nas próximas matérias vou falar mais dessas abordagens. Até lá!

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