O CrossFit foi originalmente desenvolvido para treinar indivíduos cujo trabalho requer grande aptidão física como policiais, militares e combatentes das forças armadas.
Destinado a melhorar a eficiência do movimento, o programa incorpora vários movimentos funcionais para promover aumento da força muscular, aptidão e resistência cardiorrespiratória além da melhora da composição corporal.
A proposta é comparável a outras de alta intensidade, intervaladas ou não.
No entanto, por ser uma forma relativamente nova de condicionamento físico, fica a dúvida: Os riscos poderiam suprir os benefícios?
Embora haja a necessidade de elucidação científica de que o crossfit possa vulnerabilizar o praticante ao surgimento de lesões, poucos são os estudos, bem delineados metodologicamente que de fato mostram que a prática de crossfit aumenta a incidência de lesões.
No entanto, em se tratando de lesões no esporte, sabe-se que existe a necessidade de personalização do treinamento, delineamento das limitações musculoarticulares do praticante e recuperação adequada dos estímulos diários, além de uma periodização para o ajuste das cargas de treinamento e incremento adicional das sobrecargas afim de gerar o máximo de adaptações neuromusculares e metabólicas. Tudo isso sob a supervisão de um profissional capacitado.
Diante do exposto, qualquer exercício físico deve levar em consideração as máximas condizentes com os princípios do treinamento esportivo.
Respeito as limitações físicas, treinamento personalizado e cargas de treino específicas para o praticante, será que a aula de crossfit contempla isso?
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