Você conhece alguém que passou a vida inteira sedentário e, de repente, resolve adotar um estilo de vida ativo? E aqueles que foram grandes atletas na juventude e depois se tornaram sedentários?
Para entender as repercussões disso, Saint-Maurice et al. (2019) acompanharam mais de 300.000 pessoas. As taxas de mortalidade foram analisadas de acordo com as trajetórias de atividade física ao longo da vida. Como esperado, os que mantinham altos níveis de atividade física ao longo da vida chegavam a ter 36% menor risco de morte comparados aos que mantinham níveis baixos.
Agora vem um dado relativamente novo, os que eram inativos na adolescência e aumentavam a atividade física aos 40-61 anos chegavam a ter uma redução de 35% na mortalidade, o que é similar ao resultado de quem foi ativo a vida inteira! Outra coisa interessante, quem era ativo na adolescência e se tornou inativo não tinha muita vantagem em relação a quem se manteve sedentário a vida toda!!
Algumas coisas interessantes. Os saudosos que dizem “eu costumava ser um atleta, mas hoje…” só tem mesmo o benefício das histórias, pois isso não significa muito em termos de redução da mortalidade. Já os que passaram uma boa parte da vida sedentários, podem terminar de ler esse texto e mudar seus hábitos, pois isso vai ajuda-los bastante! Isso não quer dizer que não há problema em ser sedentário quando jovem, pois existem vários problemas de saúde que ocorrem na juventude e podem ser prevenidos pela prática de exercícios. Além disso, é mais fácil para alguém ativo se manter ativo do que tirar alguém do sedentarismo.
A grande mensagem desse texto para mim é: nunca é tarde para começar! E acho que essa é uma mensagem importante a ser disseminada, tanto para parabenizar quem tem bons hábitos quanto para estimular quem precisa de mudanças!
Passe a informação adiante, pois conhecimento pode salvar vidas!