Aos leitores que acompanham por várias edições domingueiras, essa crônica sobre futebol, com um olhar mais saudosista, sabe do meu amor pelo meu pai Dulcidio Wanderley Boschilia.
Para os que não o conheceram, digo que ele é o melhor pai que eu podia ter, é impossível esquecer da sua personalidade, do seu carisma, imenso talento e sua forma valente de enxergar as coisas da vida.
Sou imensamente grata ao esporte, que permitiu ao meu pai realizar um de seus sonhos…Ser goleiro.
Especialmente ao futebol, que tornou meu pai um árbitro, com habilidade, talento e muito discernimento transformou o menino bonito do bairro do Ipiranga, um homem conhecido e respeitado no Brasil.
Acredito que os árbitros necessitam de mais treinamento, de apoio na compreensão das regras de arbitragem, de orientação para aplicação das leis e apoio psicológico, periódico.
Mas pensar e projetar para o futuro é maravilhoso, sugerir mudanças, propor novas condutas, fazer o futebol mais dinâmico e sem tantas faltas, que impedem a agilidade nas jogadas.
Antes, bem antes, nestes dias de repouso e reflexão, se faz necessário, aprender com o passado.
O Futebol Brasileiro vive uma de suas fases, existem investimentos, melhores jogadores em campo, desafios nacionais, sul americanos e internacionais.
Se antes a desculpa era o excesso de jogos, melhor ter sebo nas canelas por que tudo começa muito mais cedo e com visibilidade internacional.
O Corinthians vem embalado, pela sequência de vitórias, e por um grupo dedicado à sua torcida.
O São Paulo foi em busca de suas raízes, e trouxe o Oscar, acostumado à grandes desafios
Palmeiras até mudou sua maneira de pensar, e traz jogadores veteranos e prontos para o Super Mundial
Santos quer mostrar, que só foi até a B, mas já está de volta, e embalado na Caixinha.
O Flamengo quer um estádio para chamar de seu.
O Botafogo crê que vai escrever seu nome entre os melhores, novamente.
O Cruzeiro, reúne todas as suas forças e sabe que tem tudo Azul.
Todos os times, estão se aprontando, se vestindo para a festa em 2025. E em breve estarão em ação.
É impossível pensar em Ano Novo sem prestar homenagens aos vibrantes narradores que nos fizeram sonhar diante do rádio. E por vezes foram os nossos olhos e o nosso coração, pelos muitos estádios do Brasil.
Memoráveis contadores de histórias reais ou quase…
Fiori Gigliotti, Geraldo José de Almeida, José Silvério, Osmar Santos, Luciano do Vale, o saudoso Silvio Luiz.
E no meio do campo, os homens de preto e apito na mão, aguardando o início da peleja. Os árbitros de Futebol, minhas sinceras homenagens….
Dulcidio Wanderley Boschilia, Roberto Nunes Morgado,
Oscar Scolfaro, Armando Marques, Oscar Roberto de Godoy, Arnaldo César Coelho, José Roberto Wright, João Massonetto, Romualdo Arppi Filho.
Aos queridos leitores dessa crônica domingueira, meu desejo sincero de FELIZ ANO NOVO….Com projetos possíveis de realizar e sonhos repletos de desafios.
Bom Futebol. E muita saúde!
