Crônica
Certo dia, um pai de família rica levou seu filho de 5 anos para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podiam ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite num sítio de uma família muito humilde. Quando retornaram da viagem, o genitor perguntou:
“O que achou da viagem? Você viu como as pessoas pobres podem ser?”
E o garotinho respondeu:
“Sim papai, eu vi que nós temos um cachorro em casa; eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz; eles têm as estrelas e a lua; nosso quintal vai até o portão de entrada; eles têm uma floresta inteira”.
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai, estupefato, não sabia o que falar. E o filho acrescentou:
“Obrigado, pai, por me mostrar o quanto “pobres” nós somos!”.
Na verdade, amigo leitor, tudo o que tens depende da maneira como você olha para as coisas. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo! Se você é “pobre de espirito”, não tem nada! Conheço muita gente que está bem financeiramente, mas com sérios problemas emocionais, vivendo à base de remédios tarja preta. Lamentavelmente, muitas pessoas só valorizam a saúde quando a perdem.
O leitor trocaria a riqueza da saúde por riqueza financeira? Tenho absoluta certeza que não. Outros sentem falta do ente querido somente quando ele deixa este plano astral.
Portanto, a verdadeira sabedoria é valorizar o que se tem e não o que não se tem. Assim, nos sentimos preenchidos e com sentimento de felicidade. De outra forma, sentiremos um vazio profundo junto com tremenda infelicidade.
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