Um homem temente a Deus entrou em um avião para mais uma viagem de negócios. Em dado momento, quando sobrevoavam o oceano, um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado. Todos morreram, menos o homem que orava com fé enquanto a aeronave caia.
Ele ficou boiando à deriva até que chegou a uma ilha não habitada, onde agradeceu a Deus pelo livramento da morte. Garantia sua sobrevivência alimentando-se de peixes e ervas. Além disso, derrubou algumas árvores para, com muito esforço, construir uma casinha e se proteger do frio e dos bichos. Assim, ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus. Ao final de um dia de pescaria farta, ao caminhar na direção de sua casa, foi imensa sua decepção ao ver seu casebre incendiado. Chorando, sentou em uma pedra dizendo em prantos:
“Deus! Como é que o Senhor pode deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para me abrigar. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?”
Nesse mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
“Vamos rapaz?”
Ele se virou para ver quem estava falando com ele e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro fardado, dizendo:
“Vamos rapaz, nós viemos te buscar”.
“Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?”
E a resposta surpreendeu:
“Ora, amigo! Vimos seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir buscá-lo naquele barco ali adiante”.
Amigo leitor, quantas vezes nossa “casa se queima” e gritamos como aquele homem berrou contra Deus?
É preciso crer e confiar também quando as coisas, aparentemente, não estão aparentemente bem. E essa é a parte mais difícil e que poucos enxergam.
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