Em uma cidade praiana da baixada santista/SP, três homens bem vestidos e carregando malas, apareceram na portaria de um prédio e disseram:
“Somos convidados do morador Pedro, do apartamento 65, para passar o final de semana”.
O porteiro rebateu:
“Mas ele não deixou aviso aqui na portaria”.
Um dos rapazes replicou:
“Ele me disse que tentou ligar mas o telefone só dava ocupado”.
Imediatamente, o funcionário abriu o portão automático e comentou:
“Tem razão, nosso telefone está com problemas”.
Os homens subiram ao apartamento desejado e depois de três horas desceram carregando novamente as malas. Mais tarde, um morador alertou o síndico que a porta do apartamento ao lado do seu estava arrombada.
Outro caso interessante, aconteceu em um condomínio na zona oeste/SP, no início do mês de abril/2017.
A funcionária de uma guarita achou estranha a ligação telefônica que recebeu. Do outro lado da linha, uma mulher se identificava como uma moradora e alegava que sua neta, juntamente com o namorado, estavam autorizados a ficar em seu apartamento. A funcionária refletiu:
“Eu fingi que acreditei. Aí eu falei que estava tudo certo, que poderia vir, que a entrada estava liberada”.
A porteira conseguiu o telefone da proprietária e descobriu que o nome que a golpista dera era, na verdade, da mãe dessa moradora. Dias depois, o casal suspeito surge na frente do prédio. A moça se identificou como a neta da moradora e disse que o rapaz era seu namorado. A porteira não abriu o portão de acesso de pedestres; deu algumas desculpas esfarrapadas enquanto acionava a polícia. A dupla de bandidos desconfiou e resolveu deixar o local.
Nos dois casos que acabo de elencar, restou claro a importância de se ter funcionário treinado para gerir com segurança o controle de acesso.