Vamos imaginar que você está andando no centro da cidade e um desconhecido que vem na direção contrária lhe pergunta as horas ou deseja explicação sobre algum endereço. Você atende prontamente?
Costuma ser solidário e gentil com pessoas desconhecidas no cotidiano?
Se respondeu positivamente, convido-o a ler atentamente o que aconteceu em março/2014 com José Pereira Junior.
Ele dirigia seu veículo pelas rua da cidade de Osasco/SP, quando avistou um automóvel quebrado e duas moças ao seu redor procurando ajuda. Como não estava com pressa e entendia um pouco de mecânica, resolveu parar. Para sua surpresa, foi sequestrado por diversos homens que estavam escondidos e passou a ser vítima de “sequestro relâmpago”.
Não contentes em realizar saques em caixas eletrônicos, os criminosos deram várias coronhadas em sua cabeça, amarraram suas mãos e o jogaram em uma represa em Pirapora do Bom Jesus, na região metropolitana de São Paulo. Paulo era casado e deixou filho recém-nascido.
Muitos pais dizem aos filhos para não conversarem na rua com estranhos, mas, infelizmente, não se comportam de forma a darem exemplo.
Atender uma pessoa que pede um copo com água na porta de sua casa ou adquirir chiclete de ambulante em semáforo, pode propiciar o início de um assalto. Os roubos a pedestres em ruas de grande movimento não começam com exibição da arma de fogo e sim com uma simples pergunta:
“Por favor, o senhor pode me informar onde fica a Rua Barão de Jaceguai?”
A intenção do criminoso é fazer com que a vítima escolhida pare de andar e lhe dê atenção. Nesse momento o bandido exibe a arma discretamente e solicita carteira, celular e relógio. Em seguida, manda a pessoa continuar a caminhada normalmente, sem olhar para trás, senão corre o risco de morrer.
Amigo leitor, se você é uma pessoa solidária, recomendo que continue sendo, mas somente com pessoas conhecidas e de confiança.