Segurança privada no brasil começa a usar câmeras corporais 

Maior varejista brasileiro, o Carrefour, investiu na aquisição de 6.000 câmeras corporais para seus agentes de segurança. O valor dispendido gira em torno de R$ 16 milhões. Desde o ano passado, 800 lojas dessa rede já estão utilizando as chamadas bodycams.

O fato motivador para essa volumosa despesa, teria sido uma ocorrência em nov/20, onde um cliente, homem negro, de nome João Alberto, de 40 anos de idade, que estava em companhia da esposa, foi agredido por agentes de segurança privada no estacionamento de uma unidade em Porto Alegre/RS, resultando em sua morte.

Em junho/21 foi firmado acordo indenizatório envolvendo órgãos públicos e parceria entre ONGs, no valor de R$ 115 milhões. O dinheiro será destinado a iniciativas de combate ao racismo e faz parte de um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público local.

O Carrefour, em nota naquela oportunidade, afirmou que, com o acordo, “reafirma seu compromisso irrevogável de lutar contra o racismo e de atuar como um agente de transformação da sociedade”.

Em maio de 2021, a empresa francesa realizou acordo indenizatório junto aos familiares da vítima fatal. No âmbito criminal, seis colaboradores do supermercado foram denunciados pelo MP-RS e estão respondendo por homicídio triplamente qualificado, ou seja, motivo torpe, asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O uso das câmeras corporais já apresentou redução em 30% de incidentes nas lojas da rede, principalmente em casos de racismo, episódios de violência e problemas de segurança.

Por último, trago reflexão e pergunta ao leitor:

Você é contra ou a favor que vigilantes de lojas usem as chamadas bodycams?

 

 

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Imagem: Portal FGV

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