Oie, tudo bem por aí?
No mês passado contei aqui como está funcionando os voos domésticos pós vacina. Hoje quero trazer para você um pouco do meu encantamento com o destino dessa viagem: Curitiba.
A capital paranaense é uma surpresa visual e gastronômica. Os passeios encantam por sua beleza natural, organização e preservação. A culinária, com influência italiana, principalmente no bairro Santa Felicidade, é um prazer a parte.
A escolha da hospedagem e da localização desta viagem foi por motivos de praticidade. A animada trip de amigas, foi para rever uma antiga paulistana que se mudou para Curitiba um pouco antes da pandemia.
Foram – apenas – três dias para conhecer e se encantar com a tranquila cidade do sul do país. Vou deixar a indicação de dois passeios de dois restaurantes para você incluir e fazer check-in na sua próxima viagem pelo Brasil.
Gastronomia
Essa foto representa muito bem os lugares que comi em Curitiba: charmosos e inusitados. Ah, e com preços melhores que em São Paulo! Além de indicar os lugares mais legais que conheci vou sugerir meu prato favorito de cada um deles.
A melhor entrada: trio de salsas – coalhada, guacamole e pasta de tomate picante e defumado, todos feitos na casa – com pão de fermentação natural do Negrita Bar. O Botanique Oasis é estabelecimento em parceria, onde abriga uma loja de plantas, curadoria de roupas além do café, bar e restaurante. Fica no centro da cidade.
O melhor prato principal: a casinha com jeitinho de cantina italiana oferece pratos bem servidos, saborosos e com um atendimento especial. O restaurante fica a uma quadra do Museu do Oscar Niemeyer. No Maccheroni Trattoria compartilhamos alguns pratos, mas com certeza o que deixará boas lembranças é o risoto de funghi com lascas de mignon, por R$63,00.
Restaurante Bônus, porque Curitiba merece!
O melhor prato principal (parte 2): no arborizado Adele, no famoso bairro do Batel, os valores e os ingredientes frescos se destacam. Mas o estrogonofe de alcatra – opção da segunda-feira por R$33,00 – é o que deixou saudades.
Passeios
Nossa primeira parada é no Parque Tanguá, nos bairros Pilarzinho e Taboão, com uma área de 235.000 m², é na minha opinião o melhor entre todos os outros tão lindos. Com nome de origem indígena, a “baía das conchas”, recebe o visitante com uma grande fonte que ao fundo guarda a 1° surpresa: o Mirante! Com duas Torres de observação a 65m de altura.
Não sei o que tirou mais o meu fôlego: a vista do parque ou o deck metálico, com o chão vazado #medodealtura . Na parte “de baixo” do parque a surpresa fica por conta do enorme paredão no meio a um lago, onde se vê o mirante de um novo ângulo. Pelas fotos dá pra ter uma ideia de tanta grandiosidade. Nesta parte um bar permite fazer refeições rápidas, em um deck, com esse visual incrível e algumas capivaras.
Opera de Arame, mais um passeio imperdível em Curitiba!
Uma coisa que aprendi nessa minha 2° visita a capital paranaense: todo lugar guarda uma surpresa. E, na Opera de Arame não poderia ser diferente. O teatro, que recebe todo tipo de espetáculo para até 1.572 espectadores, foi inaugurado em 1992, pelo arquiteto Domingos Bongestabs.
O nome do lugar é por causa do estilo da edificação, feita de tubos de aço e estruturas metálicas. O lugar é simplesmente inacreditável de tão lindo. A primeira surpresa fica por conta do lago e de uma cascata, tudo artificial, que fazem parte do Parque das Pedreiras.
É cobrado um ingresso de R$15 para assistir o Vale da Música, a 2° surpresa: um palco flutuante no lago, com espetáculos instrumentais durante o dia.
Eu ainda não fiz nenhuma viagem internacional, na pandemia ou mesmo pós vacina. Mesmo assim, em cada cantinho do nosso país que descubro, reforço que podemos sim criar roteiros e memórias incríveis em solo nacional. Não é uma comparação ou uma disputa, é só uma forma de aproveitar mais nossas belezas.
Então boa viagem e até o próximo Check-in da Lau.
Laura Moura Lima
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