Arte em forma de discos

Desde a antiguidade, o círculo foi tomado como referência para a relação mais adequada para as proporções humanas (homem de vitruvius). A partir deste raciocínio podemos apreciar a Arte Disciforme de Giuseppe Ranzini, natural da Itália.

Conheci Giuseppe em uma exposição na Casa da Fazenda no Morumbi, e me chamou a atenção a mescla de figurativo realista com o contemporâneo disciforme.

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Observando os círculos, podemos imaginar a sequência evolutiva de sua criação, onde alguns se sobrepõem a outros, dando a sensação de movimento, de sequência lógica e uma analogia do próprio inter-relacionamento humano, se imaginarmos que cada círculo representa uma criatura.

O figurativo é a síntese de toda criação artística que a tela simboliza, o elo entre criador (círculos) e a criatura (figurativo).

Além das telas, Giuseppe também se dedicou a esculturas, onde expressa muito bem a arte contemporânea, o que lhe rendeu, neste mês, uma Medalha de Prata na Exposição no Castelo “Villa D’Este” em Tivoli (Roma).

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Ocupa, hoje, um destacado prestígio dentro do mercado artístico nacional e internacional, graças a esta adoção da Arte Disciforme, sendo o único artista a se dedicar a esta minuciosa expressão artística.

Atualmente, o chamo carinhosamente de “mestre”, pois através de sua amizade e sua arte, consegui entender que a vida é um círculo, no qual estamos inseridos numa energia cíclica de ação e reação.

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