É muito comum ouvir ou atribuir coisas a determinadas pessoas que não são verdade e parece incrível que muita gente acredite e ainda distribua a notícia. Ao invés de ser uma barreira dizimadora de fatos que possam denegrir injustamente alguém, agem de maneira contrária a incentivar esta manobra sombria e não bastasse por cada um que passa este comportamento recebe uma pitada do tempero de quem o tem nas mãos no momento.
Muitas vezes esquecemos o precioso passado daquela pessoa, esquecemos quantas coisas boas ela já realizou, e nos apegamos ao modelo: “eu não sei quem disse, mas se estão dizendo alguma coisa tem…”. Às vezes custamos a acreditar, mas nos deixamos levar pelos outros e esquecemos nosso próprio conceito em relação àquela pessoa, um conceito criado com uma convivência justa e perfeita, a qual deixamos manchar por um “ouvi falar que…”.
Disse Jesus: “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”.
Devemos olhar sempre para um todo em relação às pessoas, não somente colocar uma lente em pontos frágeis, ninguém resiste a uma lente de aumento. As realizações, atitudes e comportamento ao longo do tempo definem de maneira honesta as características daquela pessoa. Caso alguém venha lhe dizer algo que não seja nutritivo a respeito de alguém, você pode até ouvir, mas não emita nenhum comentário que não seja pelos frutos desta pessoa. Nosso bom senso pode salvar inocentes deste tipo de “linchamento de convívio”.
Os fracos para terem como sobressaírem-se precisam fazer com que os outros se enfraqueçam, ao contrário dos fortes que se tornam cada vez mais fortes por distribuírem sua força e ensinar outros a conquistarem própria força.
Na luta entre o mar e o rochedo, quem apanha é o marisco.
