A segunda parcela do 13º começa a ser paga a aposentados e pensionistas da Previdência Social nesta segunda-feira, dia 25. Os primeiros a receber são os que ganham pelo piso, equivalente a um salário-mínimo (R$ 1.045). A partir do dia 1 de junho, começa o crédito para quem ganha acima do piso.
A parcela, que vem junto com o benefício de maio, corresponde a 50% do valor que o segurado recebe, mas haverá o desconto do imposto de renda e também o referente à contribuição para a Previdência Social. Por isso, o valor a ser recebido agora será menor que o da primeira parcela.
Não resta dúvida de que essa renda extra, chega em boa hora e vai ajudar a aliviar o orçamento. No entanto, mais do que nunca, a administração do dinheiro requer cuidados e consciência. Simplesmente pelo fato de que não haverá o pagamento de parcelas do abono nos meses de agosto e dezembro, como normalmente acontecia a cada ano, especialmente nesse período de crise financeira aguda. Os tempos continuarão difíceis, e ninguém sabe até quando.
Por isso, o ideal seria conseguir fazer uma reserva com o 13º ou com parte dele, depositada em uma aplicação financeira, para qualquer imprevisto. O segmento da renda fixa, como a velha e boa caderneta, ou títulos de renda fixa que ofereçam possibilidade de saque a cada mês tendem a ser os mais indicados. Ao mesmo tempo em que faz esse colchão financeiro é necessário manter os cintos apertados, sem assumir novas dívidas, novos compromissos neste momento. Melhor adiar os planos que impliquem gastos até que o horizonte esteja um pouco mais definido.
Calendário de pagamento
Para quem recebe um salário-mínimo, o depósito será feito entre os dias 25 de maio e 5 de junho, sempre de acordo com o número final do benefício, sem considerar o dígito verificador. Para quem recebe acima do piso nacional de benefício, o pagamento será feito de 1º a 6 de junho.
A segunda parcela do 13º será paga a 30,8 milhões de segurados e, segundo a Previdência Social, com uma injeção de R$ 23,8 bilhões na economia. Essa parcela virá junto com o benefício de maio, que vai corresponder a um desembolso de R$ 71,5 bilhões aos cofres do governo.
Quando será o crédito
Para quem ganha pelo piso
Dia do pagamento Final do benefício
25/05 1
26/05 2
27/05 3
28/05 4
29/05 5
1º/06 6
02/06 7
03/06 8
04/06 9
05/06 10
Para quem ganha acima do piso
Data do pagamento Final do benefício
01/06 1 e 6
02/06 2 e 7
03/06 3 e 8
04/06 4 e 9
05/06 5 e 0
Fonte: Previdência Social
A restituição do Leão
A Receita Federal deposita no próximo dia 29, na conta bancária anotada pelo contribuinte na declaração, o valor do primeiro lote de restituição de imposto de renda apurada no exercício 2020, ano-calendário 2019.
O início da restituição este mês segue o novo calendário definido pela Receita, que antecipa a data de devolução, tradicionalmente iniciada a partir de 15 de junho. Lembrando que o prazo final para a entrega da declaração de imposto de renda tenha sido prorrogado para 30 de junho.
A consulta para saber quem está incluído neste primeiro lote de restituição está aberta desde a última sexta-feira, dia 22, no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo Receitafone 146. É possível fazer a consulta ainda pelo aplicativo Pessoa Física, disponível para os sistemas Android e iOS.
O dinheiro da restituição de imposto de renda é um recurso extra que chega ao bolso do contribuinte e igualmente merece uma destinação especial, como reserva de grande valor, neste momento especial de dificuldades e enormes incertezas, causadas pela pandemia do coronavírus.
Qualquer uso apropriado do dinheiro, para o pagamento de dívida ou compra de algo de urgência inadiável é bem-vindo, mas estará em situação mais confortável quem dispuser de recursos que poderão ajudar a formar um colchão de reserva para suprir necessidades imprevistas.
Pode ser uma reserva financeira sob abrigo de uma aplicação em banco ou até guardada em casa, embora seja algo não recomendado por especialistas, por razões de segurança.