Na época da faculdade aprendi que existem 2 tipos de líderes: o de fato e o de direito.
A líder de fato é aquela que de maneira espontânea comanda a equipe, é a pessoa a quem se busca para tirar dúvidas ou trazer novas ideias, é a líder carismática, é aquela que parece um farol que guia o caminho das outras, é a líder nata.
Em contrapartida, líder de direito é aquela que recebeu um título, ganhou autoridade para exercer o comando, figura na hierarquia da empresa, mas nem sempre consegue dirigir a equipe.
É exatamente a capacidade de se relacionar com os outros que vai influir na capacidade de liderança.
Hard skills são as habilidades técnicas, os aprendizados adquiridos.
Soft skills são as competências relacionadas à inteligência emocional, é subjetiva, é a capacidade de interagir com as pessoas.
A nova liderança feminina é horizontal, encoraja a participação de todos, compartilha poder, sabe delegar e estabelecer conexões, tem uma visão sistêmica.
As mulheres sentem que precisam se esforçar mais que os homens, por isso, ao atingir altos cargos incentivam ações para encorajar outras mulheres a ocuparem posições de comando.
Uma líder precisa gostar de pessoas, ser autêntica e sincera, colaborativa, clara na sua missão e ter compaixão para apoiar e ensinar seus liderados.
Como nem tudo é um mar de rosas, a gestão de conflitos é uma importante ferramenta para estabelecer a paz e harmonia nas empresas.
É natural que cada pessoa tenha uma opinião própria e isso não deveria ser motivo de discórdia, pelo contrário, a diversidade produz mais criatividade e oportunidades de inovação.
A palavra conflito significa choque entre duas coisas, embate de pessoas ou grupos opostos, ocorre quando há divergências ou incompatibilidades de ideias.
Para lidar com os conflitos, a palavra-chave é negociação e o resultado deve ser um ganha-ganha.
Devemos chamar as partes para que sejam ouvidas, sem julgamentos ou interrupções, com empatia e respeito.
É encontrar soluções amigáveis baseadas numa conversa franca, deixando a emoção de lado, é se colocar no lugar da outra e entender o que ela sente.
Lidar com pessoas é uma arte.
E se alguém se sentir insatisfeita, injustiçada ou diminuída é bem provável que ela se transforme num foco de discórdia.
Já percebeu que quando uma pessoa do grupo está triste é como se sintonizasse a tristeza em todos? Da mesma forma, quando alguém surge todo feliz dá a impressão que o céu se ilumina? Já se deu conta que o riso é contagioso?
Para lidar com conflitos precisamos ser amigáveis, oferecer ajuda, ser uma excelente ouvinte, evitar fofocas e estar disponível para resolver os mal-entendidos, sem disputas, sem ganhadoras ou perdedoras, com resiliência e soluções pacíficas.
Na prática é liberar perdão, acabar com as mágoas e sentimentos que envenenam a alma.
Sou Embaixadora da Paz e confesso que quando assumi este cargo fiquei muito receosa, afinal, como construir uma cultura de paz?
A resposta está na simplicidade e humildade.
A paz começa em casa, com a sua família, invade as ruas, os bairros e as cidades como uma onda que reverbera.
Começa com pequenos gestos capazes de transformar comportamentos, com gentilezas e gratidão.
“Não existe um caminho para a Paz. A Paz é o caminho. Mahatma Gandhi
Lilian Schiavo
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