Lilian Schiavo: Mulher, líder e feminista 

Qual a sua reação com o título deste texto? Arrepiou, fechou a cara, parou de ler ou abriu um sorriso e gostou do assunto?

Sou filha de uma feminista e só percebi isso depois que fiquei adulta, até então pensava que ela era excêntrica, diferente das outras mães porque trabalhava fora.

Com ela aprendi a devorar livros, assistir filmes antigos e brigar pelas coisas em que acredito.

Ela tinha um jeito peculiar de enxergar a vida e  não fazia drama mesmo nos momentos mais tristes ou difíceis.

Enfrentava os medos com uma coragem incrível e por isso eu achava que todo adulto era assim, imaginava que quando crescesse ganharia uma capa de superpoderes para ser destemida e confiante, igual a ela.

Ser feminista não significa que queremos ser melhores, significa que queremos ter as mesmas oportunidades, mostrar nossa capacidade, ter liberdade para ser o que quiser.

Sabe aquela história de ser protagonista da própria vida, ter autoestima e acreditar em si mesma? É real e possível, mas nem um pouco fácil.

Afinal, o que fazer com os tetos de vidro, a síndrome da impostora, os pisos escorregadios, o medo e as borboletas que teimam em habitar na sua barriga?

Michele Obama, Neil Armstrong e Tom Hanks são algumas das personalidades que relataram suas experiências com a síndrome do impostor. Uma autos sabotagem onde a pessoa se vê como incompetente, como se não fosse boa o suficiente.

Quantas mulheres são incapazes de acreditar em elogios?

Reconhecer nossas qualidades, os pontos fortes, os talentos e dons… quando você olha no espelho enxerga uma líder?

O lugar de uma mulher é onde ela quiser e não apenas onde lhe é permitido.

Segundo a ONU, empresas com líderes femininas apresentam resultados até 20% melhores, uma prova que igualdade de gênero e diversidade são um excelente negócio.

As empresas com mulheres líderes devem criar maneiras de incentivar outras a ocuparem postos mais altos, de forma que a que está no topo dê a mão para puxar as demais.

Também é necessário incentivar os homens a participar de movimentos como o He For She, da ONU Mulheres, uma campanha de solidariedade que convida os homens a unir-se com as mulheres pela igualdade de gênero.

Como dizia Coco Chanel:

“O ato mais corajoso é pensar por você mesma. Em voz alta!”

Lilian Schiavo

**O conteúdo e informação publicado é responsabilidade exclusiva do colunista e não expressa necessariamente a opinião deste site.

Imagem: Factorial Blog

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