Desenvolvimento pessoal é estar preparado para aproveitar as oportunidades, como diz Cortella “é estar disponível para buscar e competente para fazê-lo”.
Desenvolvimento pessoal é conhecer seus pontos fortes e fracos, identificar oportunidades e criar estratégias para aproveitá-las, mas também reconhecer suas limitações e buscar formas de minimizá-las. É exercitar o cérebro para momentos de mudanças, promovendo transformações consistentes sobre você, o ambiente que vive e seus relacionamentos. Desenhando o significado concreto do que realmente é sucesso e fracasso para você, saindo da sombra do que foi de alguma forma imposto como modelo.
Dia desse encontrei um amigo para colocarmos a conversa em dia, pensa num rapaz inteligente, e aí comentei com ele:
Fabio:
– Bambino (é como nos chamamos) você é demais meu amigo, ficamos 6 meses sem nos falarmos e de repente você estava em Dallas trabalhando na AT&T, cara que loucura;
Bambino(com toda sua humildade):
– Sorte Bambino, fiz os contatos certos, nos lugares certos, nas horas certas.
Fabio:
– Bambino nunca foi sorte, sempre foi a oportunidade precedida de competência.
Fiquei de cara, como assim sorte? Se eu tivesse falado com as mesmas pessoas, nos mesmos lugares e nas mesmas horas não teria dado em nada. Tem duas construções importantes nessa história para falarmos sobre autodesenvolvimento, não adianta nada saber e não ir em busca, e não adianta nada ir em busca e não saber.
Quando estamos focados no nosso objetivo ou pelo menos vivendo uma vida de propósito temos que ter a frequente busca de conhecimento e habilidades, somando a intensa e constante busca por caminhos e oportunidade.
No livro A sorte segue a coragem, de Mario Sergio Cortella, especificamente no capítulo 13, com o título “Pensar sobre mim, pensar minhas razões” – Cortella traz uma definição incrível de CORAGEM: “Coragem é quando você se depara consigo mesmo e encara” referenciando a cena do Filme Taxi Drive de 1976, quando De Niro diante do espelho olha para si mesmo e diz “e aí, vai encarar”.
Claro que não é fácil, tomar as rédeas da própria vida é assumir o ônus e bônus. E o ônus tem um peso moral que talvez seu orgulho não te deixe sair do lugar comum, mas acredite, o que você deseja está lá onde você ainda não foi.
Nesse sentido, tome cuidado com um grande sabotador chamado mecanismo de FUGA (Freud), é mais comum do que se imagina criar uma realidade que nos impeça de vivermos o que realmente desejamos. Estar sempre muito ocupado é ao mesmo tempo nunca parar para pensar sobre si.
E talvez a pergunta mais importante seja “Para que serve todo esse autoconhecimento?”. Na minha opinião é o único caminho concreto de mudança mental, física e espiritual.
E aí vai encarar?
Nos vemos na próxima quinta-feira.
Fabio Abate
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Imagem 02: Amazon – Livro – A sorte segue a coragem , autor Mario Sergio Cortella
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