Flávia Raucci: Campeão no vôlei e na vida

“Sou um cara normal. Sou só o Sérgio, filho da Dona Didi de Pirituba” (Serginho)

O atleta bicampeão do vôlei, Sérgio Dutra Santos, mais conhecido como “Serginho” ou “Escadinha”, conquistou quatro medalhas olímpicas, duas delas de ouro. Temos a honra de tê-lo em nossa coluna, falando sobre o seu forte envolvimento com cavalos, abusando do seu jeito simples e simpático de ser.

De infância humilde, sua família era do Paraná e Serginho começou a se relacionar com cavalos através do incentivo do seu “Avô Chico”, que tinha apenas um cavalo. Durante as férias, seu avô o levava para a roça de charrete.

“Fiquei apaixonado e coloquei na minha cabeça que na primeira oportunidade eu iria ter um cavalo”.

Hoje, Serginho não tem só um cavalo. Tem um Haras na cidade de Jarinú, interior de São Paulo, que leva o nome do seu avô: “Haras Vô Chico”. Linda e merecida homenagem!

Em seu Haras cria duas raças: Campolina e Mangalarga Marchador. Além de fazer cavalgadas, participa das provas de marcha promovidas pelas duas Associações. Disse que o que mais aprecia em seus cavalos é o andamento, a comodidade de sela, o temperamento e a beleza.

“Eu preciso montar toda semana, senão fico louco”.

Além do Haras, o multicampeão tem em sua casa de São Paulo três cocheiras. Durante 15 anos, sua família conviveu com um de seus cavalos, o “Thor” da Raça Campolina, que veio a falecer há pouco mais de dois anos.

“A convivência diária e próxima ao Thor ajudou até na educação dos meus filhos. Sou muito grato a esse animal. Os cavalos não servem só pra cavalgadas e provas, têm grandiosos outros valores que as pessoas precisam descobrir”.

Ele sabe o que fala. A relação entre humanos e cavalos traz benefícios para o corpo e para a saúde mental. É uma relação de troca, de carinho e de respeito. A relação do homem com o cavalo, pode ser tão intensa como com qualquer animal de pequeno porte. São extremamente sensitivos e correspondem imediatamente ao afeto que recebem.

Em suas palestras, Serginho sempre incentiva as pessoas a se relacionarem com cavalos. Conta sobre suas experiências e diz: “Eu nunca vi uma pessoa triste em cima de um cavalo”.

Concordo com ele! Existe algo a mais nessa relação. Quem monta ou interage com eles percebe que essa ligação é muito diferente de outros animais ou pessoas. É uma experiência que não pode ser contada, você tem que experimentar.

Eles são únicos e não confiam em qualquer um. Sua confiança tem que ser conquistada. Construir um relacionamento com um cavalo pode levar um tempo e dá um certo trabalho.

Mas são esses desafios que tornam os vínculos conquistados ainda mais especiais.

Quando se trata de aprender sobre “confiança” não há nada melhor do que conviver com um cavalo, cuidar de um cavalo e montar em um cavalo.

Escadinha joga atualmente no Corinthians Guarulhos e manda a frase : “Eu não consigo me aposentar” .

A família, os amigos e os fãs não deixam.

Dois sonhos fizeram e fazem parte da sua vida. Um deles já realizou: ser um grande atleta do vôlei. O outro espera realizar em breve: ter mais tempo para conviver com os seus cavalos.

Antenado, Serginho fica sempre ligado e acompanha através das redes sociais tudo o que se relaciona ao mundo dos cavalos.

“Vi a matéria que a coluna Cavalos fez com Montanaro, que também é muito ligado aos cavalos e sempre foi meu ídolo. Eu delirei!”.

Serginho, eu também adorei sua matéria e saber que você faz parte dessa grande família do cavalo.

Bora marcar aquela cavalgada entre amigos e, com o nosso ídolo “Montaro”, um belo churrasco e moda de viola?

Está todo mundo convidado, pessoal! Agora é só definir a data.

– Prepara a “traia”, Luiz Andreoli, que você e Milton Neves estão incluídos nessa. Te vira!!!

Até a semana que vem, com muito mais cavalos em nossas vidas…

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