Gisele Farina estreia coluna Cultura com peça de Gianecchini

cultura

Olá, leitores. É com grande alegria que a partir de hoje passo a fazer parte do time de colunistas do Portal do Andreoli.

Toda semana vou trazer para vocês dicas culturais de passeios, peças teatrais e outras coisas bacanas para você curtir em São Paulo.

Hoje vamos falar de um espetáculo super bacana pra você assistir no fim de semana!

Depois de uma turnê em Portugal, está em cartaz em São Paulo o espetáculo Os Guardas do Taj.

No elenco, os galãs globais  Reynaldo Gianecchini e Ricardo Tozzi   contam a história de dois amigos que vigiam a construção do glorioso templo indiano Taj Mahal, construído a mando do imperador Shah Jahan, mas não podem contemplar o monumento até que fique pronto.

Nas diferenças de personalidade, alguns questionamentos surgem sobre o trabalho árduo que ambos realizam.

Os Guardas do Taj é um drama comovente que mostra o poder da amizade e até onde se pode ir em nome de crenças e rituais.

Assisti à sessão para convidados e depois, conversei com os atores. Sempre é uma experiência bacana entrevistar o Giane, essa foi a terceira vez que nos falamos em estreias. Inclusive achei que ele não fosse lembrar, mas ele até comentou que me conhecia de outras pautas da época da Rede TV. O ator Ricardo Tozzi foi muito simpático com nossa equipe também.  Eu dou sorte, viu gente! Só entrevisto gente boa!

Dá só uma olhada na entrevista que fiz com eles:

https://www.youtube.com/watch?v=lnuHr-Ul5xU&t=6s

A peça está em cartaz  no Teatro Sérgio Cardoso que fica na Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista em São Paulo de Sexta e Sábado às 20h e Domingo às 18h


Curta temporada: até 17 de fevereiro de 2019

Ingressos:

Sexta: R$ 60 (plateia A) R$ 50 (plateia B) R$ 30 (balcão)

Sábado e domingo: R$ 70 (plateia A) R$ 60 (plateia B) R$ 40 (balcão)

 

Duração: 75 minutos

Recomendação: 12 anos

Gênero: drama

Sinopse:

A primeira luz da manhã, um novo edifício representando o poder crescente do império será revelado: o glorioso Taj Mahal. Mas para estes dois guardas, amigos de longa data e designados a proteger o palácio, a manhã vem trazer uma crise existencial que abalará sua fé no Império e nos outros humanos.

Os Guardas do Taj retrata dois homens comuns que se deparam com a beleza imensurável do Taj e ao mesmo tempo são varridos pela carnificina e pela injustiça que cerca uma das maravilhas mais famosas do mundo. O ano é de 1648 e os dois guardas imperiais estão em pé e de costas para o ainda não revelado Taj Mahal. Um deles, Babur (Ricardo Tozzi) está cheio de curiosidade inextinguível; o outro, Humayun (Reynaldo Gianecchini) é pura ortodoxia obediente. Amigos desde a infância acabam se confrontando diante das regras estabelecidas e da maneira que cada um deles vê a sociedade e suas vidas.

Além de estarem proibidos de olhar para o edifício, os dois amigos também acabam sendo escalados para participarem da famosa história arbitrária que o imperador ordenou que executassem. O texto do americano Rajiv Joseph levanta questões potentes sobre o humano, o preço pago ao longo da história para realizar os caprichos dos poderosos, mesmo quando resultam em maravilhas arquitetônicas que, em última análise, serviriam para dar prazer às massas. Esta é uma das muitas lendas que cercam o Taj, mas que o autor usa de maneira brilhante para explorar, de forma inteligente e sem ser esmagadoramente dramática, uma série de ideias filosóficas. Uma delas é se há limites à busca humana pelo conhecimento, o que rege as relações de amizade e as proibições absurdas que muitas vezes nos são impostas.

Com direção de Rafael Primot e João Fonseca, os temas centrais do espetáculo sobre dois guardas imperiais proibidos de olhar para o esplendor do Taj Mahal em sua inauguração, são a curiosidade humana, o capricho dos poderosos e a amizade entre dois homens. Além disso, quando os guardas são ordenados a realizar uma tarefa impensável, as consequências os obrigam a questionar os conceitos como amizade, beleza e dever, e os muda para sempre de maneira única e poética.

Amizade, lealdade, subserviência, poder. Qual o real sentido da vida e das relações? Quando a luz se apaga, qual a única beleza que nos resta? A jornada desses dois amigos nos questiona se vale a pena pagar um preço tão alto para manter a ordem estabelecida.

 

Até semana que vem com mais Cultura pra vocês!

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