JP Cacia: Como não se prejudicar financeiramente – parte 3

Vamos continuar sobre a importância dos jovens aprenderem a gerenciar receitas e despesas pessoais.

Agora iremos continuar com as dicas para não cometer erros bobos na hora de se planejar financeiramente e lidar com seu próprio dinheiro. Vamos lá!

5) NÃO ESTABELECER OBJETIVOS DE ACUMULAÇÃO

A juventude talvez seja a fase da vida onde possuímos mais objetivos pessoais, normalmente grandes, tais como casamento, compra da casa própria, ter filhos, etc. No entanto, o que mais acontece é que esses grandes objetivos não são acompanhados por poupanças a altura.

O problema é que é muito difícil dimensionar quanto realmente custarão esses objetivos pessoais mais importantes, sempre há aquela sensação de que nunca será suficiente, por isso, deixa-se para pensar nessa questão quando se está mais próximo da realização do mesmo.

Solução: você pode acabar na mesma armadilha levantada na tolice número quatro deste artigo, e acabar começando tarde demais a se preparar financeiramente para esses momentos. Mais uma vez, estabeleça uma lista, em termos de importância, desses objetivos pessoais e, a partir daí, dimensione objetivos de acumulação. Um planejador financeiro pode te ajudar bastante nesse momento da sua vida.

 

6) SE SENTIR INVENCÍVEL

Faz parte da juventude a sensação de invencibilidade. É fácil ter essa sensação para alguém que está no ápice da sua forma física e não possui histórico de emergências médicas. Este “complexo de invencibilidade” persistindo pode custar muito caro.

Doenças graves modernas, tais como o câncer, são silenciosas e não fazem distinção de idade entre os indivíduos.  Além disso, jovens estão mais propensos a acidentes e, consequentemente, mais propensos a consequências dos mesmos como uma invalidez, por exemplo.

Solução: contrate as coberturas necessárias. Seguros residenciais, de automóvel, de saúde, invalidez e doenças graves estão na lista das coberturas necessárias para uma pessoa jovem que deseje proteger a fase de acumulação na qual está inserida.

 

7) NÃO CONSTRUIR UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA

Eventos de azar como: falhas mecânicas no carro, emergências médicas ou perda de emprego, podem parecer eventos distantes enquanto somos jovens, no entanto, estes mesmos eventos raros podem se transformar em realidades bastante custosas uma vez que acontecem.

Não construir uma reserva de emergência, pode fazer com que você retire recursos de algum investimento de longo prazo ou pior você pode se endividar para cobrir a emergência.

Solução: comece um fundo de emergência o quanto antes. O tamanho desse fundo é uma questão muito pessoal, com o quanto você realmente se sente seguro? Uma regra de bolso costuma ser: o suficiente para seis meses de despesas pessoais em um investimento de alta liquidez com rendimento superior a poupança.

 

Gostaram das dicas desta semana? Por enquanto é isso, pessoal. Na próxima semana volto com muito mais!!

 

*colaboração: Hugo Paixão (analista de Research e Alocação)

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